Experiência de Marca

Campanhas Legais

Quem atua em agência de promoção ou de eventos acaba se relacionando com dezenas de profissionais das mais diversas áreas a todo o momento. Criativos, artistas, jornalistas, fornecedores de todos os tipos de produtos e serviços, entre tantos outros. Nos últimos anos, porém, venho percebendo que meus contatos com advogados vêem aumentando.

Quem atua em agência de promoção ou de eventos acaba se relacionando com dezenas de profissionais das mais diversas áreas a todo o momento. Criativos, artistas, jornalistas, fornecedores de todos os tipos de produtos e serviços, entre tantos outros. Nos últimos anos, porém, venho percebendo que meus contatos com advogados vêem aumentando.

Não podia ser diferente. Ao criar uma campanha precisamos ter sempre certeza que estamos de acordo com o Conar, CEF/SEAE (em determinados casos, até mesmo a Anvisa), e demais leis municipais e estaduais. Destas útimas, podemos citar o PSIU, Cidade Limpa, entre tantas outras. Não reclamo, já que concordo com a utilidade delas. Porém, nestas últimas semanas venho me surpreendendo com o direcionamento que algumas destas leis estão tomando.

Em São Paulo, o vereador do DEM-SP, Carlos Apolinário, propôs algumas alterações no PSIU. Ao invés dos vizinhos dos locais barulhentos os denunciarem de forma anônima, sua proposta é que eles mostrem seu rosto. Literalmente. Sua proposta é simples: se leva o autor do barulho até a residência do reclamante, e frente a ele e a um fiscal, todos checam o volume do incômodo.

Enquanto isso, o deputado Wladimir Costa, do PMDB-PA, desenvolve um projeto de lei que torna obrigatória nas peças publicitárias a informação sobre manipulação das imagens (conhecida com Lei do Photoshop). Ou seja: nada daquelas modelos com corpos perfeitos na embalagem dos produtos do seu café da manhã. A não ser, é claro, que junto a ela venha o texto “Atenção: imagem retocada para alterar a aparência física da pessoa retratada”.

Acredito, sinceramente, que a intensão dos proponestes destas leis é sim, boa. Mas também acredito que elas tem muito a melhorar para ser realmente de ajuda à  população. Ao mesmo tempo, é fundamental estarmos atentos a cada uma delas, já que suas aprovações (ou não) significam uma grande mudança na forma como devemos conduzir nossas campanhas e/ou eventos.

Ou seja: nossos políticos e suas resoluções, além de definirem parte do nosso custo de vida e modo de viver em sociedade, estão cada vez mais presentes nas nossas apresentações de PPT.