Experiência de Marca

Comic Con lança Sociedade dos Heróis Esquecidos

Onde estão os heróis da época em que tínhamos meia dúzia de canais na TV para nos entreter? O que acontece quando, após uma carreira de fama e sucesso, a “nova geração” de heróis vem e toma a cena? Inspirados na obra Deuses Americanos, de Neil Gaiman, já que “criaturas mitológicas só existem porque as pessoas acreditam nelas, vários “super-heróis” estão esquecidos, vivendo uma vida mundana, em subempregos, sem nenhum reconhecimento pelo seu passado.

Onde estão os heróis da época em que tínhamos meia dúzia de canais na TV para nos entreter? O que acontece quando, após uma carreira de fama e sucesso, a “nova geração” de heróis vem e toma a cena? Inspirados na obra Deuses Americanos, de Neil Gaiman, já que “criaturas mitológicas só existem porque as pessoas acreditam nelas, vários “super-heróis” estão esquecidos, vivendo uma vida mundana, em subempregos, sem nenhum reconhecimento pelo seu passado. Esse é o mote da nova campanha da CCXP – Comic Con Experience, cuja terceira edição acontece entre 1 e 4 de dezembro no São Paulo Expo.


Sob o título “A Sociedade dos Heróis Esquecidos”, os filmes têm versões de 30", 60" e um curta de 4'53". O capítulo final da história acontece no próprio evento, em um painel com todos atores liderado pelo YouTuber Felipe Castanhari, do canal Nostalgia. “Baseada em nossa estratégia de marca, que é educar as pessoas o que é uma comic con, ao invés de utilizar ícones da cultura pop mundial, buscamos fazer uma homenagem aos personagens que tiveram uma importante contribuição para a cultura pop brasileira e que a nova geração sequer sabe quem são”, ressalta Roberto Fabri, diretor de criação e estratégia da CCXP.

Os escolhidos para a campanha foram Michel Serdan (lutador de “lucha libre” da década de 80, na TV aberta com o programa Gigantes do Ringue), Andreia Sorvetão (a “Xiquita” do primeiro grupo de Paquitas), e Dengue (assistente de palco da Xuxa, que fez muito sucesso fora do Brasil em carreira solo na Argentina e Rússia). Na história, todos passam por dificuldades até que se juntam para conseguir novamente um espaço na mídia. O objetivo? Mesmo na era dos YouTubers e da internet, os heróis esquecidos conseguem um lugar de destaque e terão um painel na CCXP 2016.

“São três que estão no filme, mas poderiam ser 10, 20, 30 outros personagens. Naquela época, não existia celular com câmera, YouTube, nem redes sociais. A história foi esquecida, apagada. Eis que alguém (Renato Aragão, o eterno Didi) se revolta com isso e vê uma oportunidade de mudar. A CCXP é onde nenhuma história é esquecida e toda a cultura pop é celebrada”, afirma Fabri.