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Carnaval inclusivo é a novidade no Rio de Janeiro

A defesa da língua de sinais e outros meios visuais de acessibilidade têm dado passos satisfatórios.

A Subsecretaria da Pessoa com deficiência anunciou, este ano, um projeto inclusivo em que sambas-enredo são interpretados em Libras. Os vídeos, que são publicados diariamente, estão disponíveis nas plataformas digitais do secretariado. Ao todo, serão treze sambas das escolas do Grupo Especial. O último vídeo do projeto está previsto para o dia 9 de fevereiro.

Nesta semana, foram lançados o da Unidos da Tijuca, Acadêmicos do Grande Rio e Acadêmicos do Salgueiro. O projeto tem como objetivo tornar o Carnaval das pessoas com deficiência auditiva mais inclusivo, para que eles tenham a oportunidade de sentir a emoção das estrofes e da letra por meio da expressão e sentimento dos intérpretes de Libras, que são da Central Carioca de Libras.

O Carnaval Inclusivo 2018 iniciou com a pesquisa e estudo das sinopses, letra do samba e vídeos de cada escola na internet. Em seguida, a segunda fase foi visitar cada agremiação e conversar com representantes das escolas para que os reparos fossem feitas para tradução. A terceira e última fase, foi a interpretação e inclusão no ritmo e tempo de cada samba para a produção e filmagem dos vídeos.

“Esse é um projeto muito engrandecedor para a SUBPD (Subsecretaria da Pessoa com Deficiência). Tornar os sambas-enredo acessíveis às comunidades surdas, é uma necessidade que agrega novos valores e torna o Carnaval uma festa ainda mais inclusiva”, disse o subsecretário Geraldo Nogueira.

Defesa da língua de sinais

A defesa da língua de sinais e outros meios visuais de acessibilidade têm dado passos satisfatórios. No ano passado, a Lei Municipal 6267/17 entrou em vigor. Esta garante que os grandes eventos deverão proceder à instalação de painéis e equipamentos afins destinados à acessibilidade de deficientes visual e auditivo, bem como aplicar técnicas com essa finalidade.