O Milan sofreu uma derrota das grandes fora de campo no dia 27 de junho. A Uefa determinou que o clube italiano está banido das competições organizadas pela entidade nas próximas duas temporadas (2018/2019 e 2019/2020).
O motivo é a violação do fair play financeiro.
“A Câmara Adjudicatória do Órgão de Controle Financeiro de Clubes (CFCB), presidida por José Narciso da Cunha Rodrigues, tomou uma decisão no caso do clube AC Milan que lhe foi referido pelo investigador-chefe do CFCB pela violação dos Regulamentos de Licenciamento de Clubes e Fair Play Financeiro da Uefa, em particular o requisito de equilíbrio.”, diz o comunicado oficial da Uefa.
De acordo com a entidade, o Milan gastou 230 milhões de Euros na compra de jogadores na janela de transferências realizada no último verão europeu. As regras do fair play financeiro da Uefa proíbem os clubes de gastarem mais do que ganham. O faturamento do Milan não foi divulgado.
“Investimos mais de 200 milhões de Euros para abrir um novo ciclo. Um ano depois, o valor do investimento permanece inalterado, e o valor de mercado do time é o terceiro da Lega Serie A. Reduzimos os custos operacionais em seis milhões de Euros. Nosso acionista majoritário aumentou o capital ao longo de um ano em 88 milhões de Euros (não empréstimos), aumentando o valor dos ativos do clube. O clube está na verdade buscando um ativo mais estável e próspero.”, defendeu-se o Milan, também em comunicado.
Se a suspensão for mantida, o Milan perderá o direito de disputar a Liga Europa da próxima temporada após a sexta colocação conquistada na última temporada da Lega Serie A, o que traria perdas consideráveis não só dentro de campo como também fora, por conta de direitos de mídia e patrocínios.
O clube italiano já declarou que vai recorrer da decisão da Uefa no Tribunal Arbitral do Esporte.