O Ibope Repucom divulgou o levantamento das marcas que patrocinaram os uniformes dos clubes da Série-A do Campeonato Brasileiro.
Em 2018, foram 111 anunciantes na temporada.
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O melhor do marketing esportivo está aqui.
O setor financeiro subiu do quinto para o segundo lugar como segmento em volume de marcas únicas, atrás apenas do segmento “Imobiliário, Construção e Acabamentos” nos clubes da Série A.
Dos 20 clubes da Série A, 12 tiveram a Caixa Econômica Federal estampada no uniforme. São eles: América-MG, Atlético-MG, Athletico Paranaense, Bahia, Botafogo, Ceará, Cruzeiro, Flamengo, Paraná, Santos, Sport e Vitória.
Além desses, Grêmio e Internacional tiveram o Banco Banrisul, o São Paulo o Banco Inter e o Palmeiras a Crefisa, maior investidora entre os patrocinadores neste ano. Ou seja, 80% dos clubes tiveram ao menos um patrocínio de banco/financeiras em 2018.

Outro dado interessante foi o crescimento dos patrocínios pontuais. Foram 40 ao todo, 70% a mais que em 2017. Dois terços (66%) dos pontuais foram concentrados em 5 times: Vitória (7), Vasco (7), Sport (5), Fluminense (4) e Corinthians (4).
Segundo o marketing destas empresas, os principais atributos que levaram a esta decisão foram:
Aumento do reconhecimento da empresa/produtos (exposição da marca).
Melhora da imagem da empresa (fortalece atributos que só o esporte pode oferecer).
Maximização da visibilidade da marca em mídia espontânea (absorve grande audiência).
Potencialização do relacionamento e engajamento com público-alvo (fideliza consumidor).
Aumento em vendas em curto e longo prazo.
Alimenta o orgulho e motivação dos funcionários.
Promove experiencias únicas.
Pode também demonstrar responsabilidade social.
No ano passado, o Brasileirão ganhou o naming rights da rede atacadista Açaí a partir da 13ª rodada. O contrato vale até o final de 2019, com possibilidades de renovação.
Para se aproximar do maior número de pessoas, o que conta mesmo é o patrocínio aos times. Este é, sem dúvida alguma, uma grande estratégia de marketing como ferramenta de mídia e relacionamento, com grande potencial na relação investimento x retorno (ROI, ROE, ROO).
Quando bem executado, o patrocínio esportivo tem retorno certo, pois, independentemente do time ter sido campeão ou não, a paixão do torcedor não acaba porque o seu clube do coração não levantou a taça.
Mal o ano começou e grandes clubes já estão anunciando os seus novos patrocinadores ou renovando com os antigos. A grande sacada para 2019 é, sem dúvida alguma, o patrocínio esportivo, que não se estende apenas ao futebol. Esportes como vôlei, basquete, tênis, entre outros, têm conseguido conquistar um bom patrocinador.
Do ponto de vista dos negócios, é imperativo dizer que o patrocínio esportivo vai muito bem. E, mesmo que outros setores ligados ao esporte estejam passando por uma fase pouco venturosa como o caso do futebol, os investimentos seguem crescendo a cada ano.
Esse crescimento está diretamente ligado aos retornos que o investimento em esporte propicia. Muitos dos patrocinadores chegam, inclusive, a se surpreender com o resultado alcançado.
O patrocínio é eficaz para agregar novas associações para as marcas. O investimento em algumas modalidades esportivas pode transmitir dinamismo para a marca, outros – como esgrima ou equitação – pode transmitir exclusividade, ou até luxo.
Além disso, quando feito com consistência, o patrocínio pode se tornar parte da vida das pessoas.
O Ibope Repucom, líder global em pesquisa de marketing esportivo, tem como objetivo fornecer métricas que auxiliam na gestão da eficiência do Programa de Patrocínio das empresas.