Economia Criativa é o desenvolvimento econômico sustentado na criatividade.
Mais que uma premissa, é uma realidade conceitual. As atividades econômicas do mercado estão buscando entre várias alternativas uma associação com a criatividade para criar valor econômico.
Alem de inovação, Economia Criativa é uma forma de produção para quem acredita que as coisas podem ser feitas de forma diferente, principalmente, usando a criatividade, o talento, a inovação e o capital intelectual como principais recursos produtivos.
Ainda que haja algumas restrições à importância da economia criativa, alguns pensam que ela está somente relacionada à arte, hoje o mercado já reconhece a sua importância na inovação, no desenvolvimento de habilidades e técnicas inovadoras, tão necessárias para o sucesso de uma sociedade mais sustentável
Antecipando-se às tendências do futuro, (startups, empresas focadas no conceito da criatividade na tecnologia), o mercado já reconhece a associação como fundamental na produtividade, na construção de soluções inovadoras, na solução de problemas, utilizando a tecnologia, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos.
Diante de novas perspectivas globais, principalmente, nas grandes mudanças sociais, estamos convivendo com diferentes modelos de consumo, todos apoiados em tecnologias digitais e canais inovadores de distribuição, a criatividade virou o centro de diferenciação.
Aquele que inova reinventa, inventa, assim, está dentro do desenvolvimento literalmente
A solução é simples: Inovação, Mudança e Sustentabilidade. Preservar, consumir menos e melhor, incentivando negócios sustentáveis, buscando novos modelos de negócios, vivenciando experiências e propondo aos consumidores uma nova relação com os produtos.
Sem querer discordar da importância do uso conceitual da criatividade, aliás, importante em todas as atividades, não só na comunicação, na mídia, no marketing, no relacionamento, até na mensuração de resultados, ainda assim, acho que não é suficiente, estamos esquecendo a transformação digital, um suporte tecnológico, apoiando um tripé conceitual que vai dar sustentação a todas as iniciativas mercadológicas da economia produtiva e criativa do mercado
Na realidade, precisamos mudar, trocar o que gostamos por aquilo que precisamos, mudar para achar novas ideias e soluções para novos e velhos problemas, mudar para agregar valores econômicos e culturais, mudar para transformar pensamentos diferentes em novos modelos, em novas ideias em nova forma de pensar.
Esta é a nova realidade, nela não há mais espaço para amadorismos, para comportamentos e modelos empresariais distantes da exigência do mercado. Empresas são organismos vivos que influenciam e são influenciados pelo mercado.
Qual é o seu papel na mudança?
Por Edmundo Monteiro.