Mesmo levando em consideração que a opção de ser feliz não é uma obrigatoriedade das empresas, a felicidade é também uma responsabilidade pessoal.
Porém, as empresas conscientes da sua importância no relacionamento, na gestão da produtividade, estão conscientes e cada vez mais preocupadas com a qualidade de vida de seus funcionários.
O mundo corporativo entendeu que a felicidade não é um ônus, ela pode representar uma melhoria na qualidade de vida de seus funcionários, tanto no relacionamento interno/externo, quanto na produtividade e qualidade, principalmente na convergência e alinhamento dos valores corporativos da empresa com a realidade pessoal de seus funcionários.
Podemos dizer que uma mão lava a outra.
Engajar-se em projetos de responsabilidade social passou a fazer parte da cultura empresarial, as empresas reconheceram que projetos de integração social e empresarial, podem ser um diferencial na comunicação corporativa, na valorização e reconhecimento dos seus produtos e marcas, e no reconhecimento dos valores corporativos por seus funcionários.
Bem-estar, ficar de bem com a vida, aproveitar o que a vida tem de melhor, sempre fez parte da existência, da filosofia da vida.
Assim, porque que não estimular as pessoas a voltarem a acreditar nelas mesmas, valorizando o alinhamento com o modelo corporativo, participando do resgate de crenças e valores. Empresa e profissionais, todos saem ganhando.
Pesquisas mostram que pessoas felizes trabalham melhor, são mais produtivas, e a felicidade passa a ser um reflexo daquilo que elas são ou querem ser, transformando a relação entre empregado e empregador numa relação produtiva e de confiança.
Dentro desta premissa, as empresas estão patrocinando e desenvolvendo capacitação em programas de comunicação de grande impacto, focadas principalmente, na importância da felicidade como um fator agregador e de mudança.
Potencializando a iniciativa, estão usando-a como uma importante ferramenta de relacionamento e de reforço de marca.
Porém, é importante avaliar sempre o que efetivamente a felicidade representa no cenário corporativo, a felicidade é um momento pontual ou durável de satisfação?
A felicidade é formada por diversas emoções e sentimentos, onde o indivíduo se sente plenamente realizado feliz ou, por um motivo específico, por meio de um sonho realizado, um desejo atendido.
Considerando que a felicidade não é igual para todos, os seres humanos têm o livro arbítrio, capacidade de escolha. Para as empresas, talvez este seja o grande desafio, transformar a felicidade individualista, em felicidade coletiva.
Isto explica a preocupação que a felicidade não dependa de algo externo, pois se assim o for, esta terá um prazo de validade.
Felicidade no trabalho não é utopia, porém, as organizações devem desenvolver políticas que incentivem valores e responsabilidade, principalmente, no alinhamento e cooperação diante dos objetivos desejados.
Considerando o desafio, cabe à empresa desenvolver mecanismos e processos que contraponham a desconfiança e a boataria, por meio do equilíbrio pessoal e profissional, motivando e demonstrando na prática a importância desse alinhamento estratégico.
Não se trata de propor autoajuda tipo (Querer é Poder), felicidade é muito mais que a procura do sucesso, é algo mais complexo e passa por questões do tipo: Conheça-se a si próprio.
Great Place to Work
Empresas com bom clima organizacional, gestão transparente, feedback constante, reconhecimento e valorização de pessoas chegam a produzir 30% a mais do que as empresas convencionais.
“É melhor saber para onde, sem saber como, do que saber como, sem saber para onde.”
Por Edmundo Monteiro.