O projeto da camisa popular começou a ser pensado em janeiro deste ano, sendo um dos pontos presentes no planejamento estratégico do clube para 2019. A camisa popular faz parte de um trabalho do Fortaleza com sua marca própria de material esportivo, criada há três anos e batizada de Leão 1918 — fazendo referência ao ano de fundação do clube cearense.
É mais comum que times tenham fornecedores externos de material esportivo, com parcerias com grandes empresas como Nike e Adidas, mas os produtos do Fortaleza são feitos pelo designer Bruno Bayma, funcionário do clube. Clubes como Bahia, Paysandu, Coritiba e Santa Cruz também têm marcas próprias.
O Fortaleza espera faturar 10 milhões de reais em 2019 com seu braço de vestuário. Se atingida a projeção, será uma alta de mais de 66% em relação a 2018, quando faturou 6 milhões de reais com as camisas.
No ano passado, ainda disputando a série B do Campeonato Brasileiro, o faturamento total do clube foi de 51 milhões de reais, segundo suas demonstrações contábeis. O Ceará, que teve o menor faturamento da série A em 2018, faturou 64,8 milhões de reais, seguido por Chapecoense, com 80,1 milhões de reais, e Goiás, com 80,8 milhões. Neste ano, tendo subido para a série A, a receita do Fortaleza deve ser maior.
Faltando dez rodadas para o fim do campeonato, o Fortaleza está três pontos acima da zona de rebaixamento. Se, além de engordar o caixa, as novas camisas trouxerem sorte no Brasileiro, Paz e os torcedores do clube não hão de reclamar.