Mais US$ 6,5 milhões em recursos estão sendo oferecidos pelo Google para organizações de checagem de fatos e entidades sem fins lucrativos de todo o mundo, que trabalham no combate às informações falsas e enganosas sobre o Coronavírus.
Além disso, a empresa também revelou uma série de iniciativas focadas no combate à desinformação. O Google News Initiative está aumentando o apoio que já oferecia ao First Draft – organização sem fins lucrativos que oferece recursos pela internet, treinamentos sobre o assunto e simulações de crise, voltados a jornalistas de todo o planeta.
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A empresa também reiterou o apoio à rede CrossCheck do First Draft, que auxilia diversas redações a reagir de forma rápida e a lidar com a enxurrada de conteúdo capaz de causar confusões e problemas.
Projetos na América Latina
Alguns projetos são específicos para a América Latina. Um deles é a renovação do apoio oferecido ao brasileiro Comprova, um grupo colaborativo de checagem de fatos que reúne 24 veículos de comunicação.
A iniciativa LatamChequea, coordenada pela Chequeado – entidade que oferece um lugar centralizado de destaque ao trabalho de 21 organizações de checagem de fatos, em 15 países de língua espanhola e da América Latina também irá receber apoio do Google.
Outros projetos
Em outras frentes, a empresa trabalha com a PolitiFact e a Kaiser Health News, que ampliaram sua colaboração para verificar informações sobre saúde e reforçaram o trabalho de combate à desinformação relacionada ao Coronavirus.
Já a Full Fact e a Maldita.es estão coordenando esforços nos países europeus com maior número de casos (Itália, Espanha, Alemanha, França e Reino Unido), destacando fontes especializadas, compartilhando conhecimentos sobre tendências em todo o continente e reduzindo a disseminação de informações falsas e prejudiciais.
A alemã Correctiv faz parte desse projeto, e vai centrar esforços no envolvimento dos cidadãos no combate à desinformação.
O Google apoia ainda a criação de uma base de dados para jornalistas que cobrem a pandemia, desenvolvida pela organização jornalística sem fins lucrativos Meedan em parceria com especialistas em saúde pública.