Entender e aceitar a diversidade, integrar as minorias no cotidiano corporativo e promover a inclusão para além deste universo.
Essa é a ideia do programa de capacitação MDI – Mestre da Diversidade Inclusiva, elaborado pela agência um.a#diversidadeCriativa e pela Pearson Educacional, que agora estão lançando a versão EAD.
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Destinado a empresas – 60 já se mostraram interessadas em testar o módulo degustação do produto –, a perspectiva é ter 10 mil colaboradores capacitados em um ano.
“A versão do MDI-EAD foi criada como uma jornada totalmente on-line e acessível, em uma completa imersão pela diversidade no mundo corporativo, engajando as lideranças e os colaboradores, a partir dos ganhos comprovados da inclusão das diferenças nas empresas.”, afirma Ronaldo Ferreira Junior, sócio-fundador da um.a#diversidadeCriativa.
Nas capacitações, especialistas e protagonistas de diferentes grupos de identidade apresentam suas realidades, mostram os desafios e também casos em que boas práticas estão transformando para melhor o ambiente de trabalho.
Parte da jornada tem impacto para além do mundo das empresas. O motivo é que, a cada participante corporativo pagante, há o compromisso de formar um estudante, educador ou participante assistido por ONG, ou instituição voltada à inclusão, de forma totalmente gratuita. “Assim, dobramos a capacidade desta grande rede de apoio em prol da diversidade e inclusão.”, conclui Ronaldo.
A agência um.a#diversidadeCriativa uniu sua expertise à metodologia global de educação de adultos desenvolvida pela Pearson Educacional para a criação do programa de capacitação MDI – Mestre da Diversidade Inclusiva.
MDI é uma grande rede colaborativa, que busca, por meio de ações afirmativas, construir um ambiente saudável e sustentável.
A expectativa da agência um.a#diversidadecriativa é ter, em um ano, 10 mil colaboradores capacitados e mais 10 mil estudantes ou professores assistidos como legado.
Nas capacitações, especialistas e protagonistas de diferentes grupos de identidade apresentam suas realidades, mostram os desafios, além de casos em que boas práticas estão transformando para melhor o ambiente de trabalho. “A partir da consciência individual e coletiva dos participantes, trabalha-se a vontade de agir, por meio do poder de transformação das ações afirmativas e do processo de gestão de mudança pessoal de cada um dos colaboradores.”, diz Ferreira Junior.
De acordo com ele, o MDI foi pensado para mostrar o grande mosaico que surge, quando se elabora a proposição de incluir no mundo corporativo cinco grupos de identidade: mulheres, em gênero; negros e pardos, em raça e etnia; pessoas com deficiência, em PCDs; pessoas da comunidade LGBTQI+ e multigerações, em ambientes onde jovens e pessoas mais experientes vivenciam trocas e construções mútuas. “Sabemos que a diversidade é ainda mais plural, porém, nesse formato, esperamos ter incluído os grupos que hoje somam maior representatividade no Brasil.”, ressalta.
Ele lembra que parte da jornada tem impacto para além do corporativo. O motivo é que, a cada participante corporativo pagante, há o compromisso de formar um estudante, educador ou participante assistido por ONG, ou instituição voltada à inclusão, de forma totalmente gratuita. “Assim, dobramos a capacidade dessa grande rede de apoio em prol da diversidade e inclusão”, afirma.
“A aliança entre um.a e Pearson é um investimento para construir, com cada participante, ações baseadas em dados relevantes e em sentimentos como positividade, compaixão, empatia e respeito básico entre todos.”, diz Ferreira Junior.
“A escolha por lançar o projeto nesta época de crise global busca lembrar que o primeiro passo para sairmos do caos é estarmos conectados, priorizando valores básicos da vida, que são construídos com e para as pessoas.”, afirma o sócio da um.a#diversidadeCriativa.
As informações abaixo mostram quão importante é esse tipo de iniciativa
– As mulheres representam a maior parcela de nossa população, mas menos de 5% das CEOs das maiores empresas são mulheres (Fonte: Women in S&P 500 Companies de 2020).
– 9 entre cada 10 pessoas afirmam existir preconceito contra os idosos no mercado de trabalho (Fonte: Folha de São Paulo).
– Somente 1% dos jovens brasileiros fala o idioma inglês fluentemente (Fonte: British Council).
– 82% dos empregos informais criados no Brasil foram ocupados por mulheres negras (Fonte: Instituto Ethos).
– O racismo estrutural que presenciamos todos os dias aumenta em 2,6 vezes o risco de morte para uma pessoa, só pelo fato de ser um homem negro (Fonte: portal Gov.br).
– 61% dos funcionários LGBTQI+ escondem a sexualidade no ambiente corporativo (Fonte: Demitindo Preconceitos – Santo Caos), bem como sofrem com medo de discriminação e assédio no ambiente de trabalho.
– 24% da imensa população de brasileiros são PCD, que em sua maioria não trabalham. Muitos deles ficam fora do mercado de trabalho em consequência de vieses de limitação que lhes impedem o acesso ao mercado (Fonte: IBGE PNAD Contínua).