Eu gosto muito de esportes. Apesar de não praticar nenhum… rsss. Apenas me exercito desde que me entendo por gente para estar bem de saúde. Porém, adoro assistir esporte pela emoção e pelo aprendizado que os atletas e líderes nos trazem.
Meus esportes preferidos são futebol, basquete, vôlei e tênis. Ontem foi a final do US Open, de forma diferente pela pandemia, sem público e com atletas confinados em uma “bolha”, da mesma forma que estão acontecendo os playoffs da NBA.
A final entre Thiem e Zverev, trazendo um campeão inédito, era algo esperado já há algum tempo. Mas por mais que queremos ver uma sucessão ao trio espetacular, foi estranho não vê-los em um Grand Slam.
Eu torço pelo Thiem, ele, além de talentoso, trabalha muito duro e joga um número incrível de torneios, sem parar, pois só assim pode chegar ao ápice.
Ele já merecia um Grand Slam e a semifinal com o Medvedev foi um jogo maravilhoso, apesar do placar de 3 a 0. E o que vimos ontem: Muito nervosismo, Zverev chega a fazer 2 a 0, Thiem jogando mal, irreconhecível, errando muito e repetindo os erros, não arriscando nada e sendo totalmente dominado.
Eis que Zverev começa a errar… O Thiem melhorou? Muito pouco e o jogo se tornou uma disputa de erros. Thiem consegue chegar aos 2 a 2 e o tiebreak foi de chorar… ambos com medo, com troca de bolas parecendo treino, erros continuando, enfim, nem parecia uma final de US Open.
Deu Thiem, como poderia ter dado Zverev, que mal conseguiu dar seu recado na premiação de tanto chorar. Pessoal, eu não entendo nada de tênis e meus comentários acima são apenas entretenimento. Então onde quero chegar?
Faltou coragem para assumir o papel de finalista do US Open. Se fosse uma final contra um dos big three, talvez por não serem favoritos nem terem a obrigação de assumir o protagonismo, tivessem arriscado, mostrado sua coragem, que sabemos que ambos têm. Mas o que acontece nessa hora?
No dia a dia nos deparamos com momentos em que simplesmente ficamos bloqueados e adiamos a decisão e ações decorrentes dela.
Pode acontecer, mas o esforço que temos que fazer é não deixar se tornar frequente. Quantas vezes temos medo de apresentar um projeto audacioso para uma liderança maior, ou de contratar alguém com um perfil muito diferente do seu próprio, arriscar uma nova carreira, passar a empreender, enfim, decisões que nos fazem assumir um novo patamar e sermos protagonistas do nosso próprio caminho.
Deixar de ter medo de ser protagonista também é um exercício. Um exercício de preparação. Dominar um assunto teoricamente, estabelecer benchmarks, ter um plano estabelecido e escrito.
Nestes tempos de avaliação constante dos negócios e dos papéis, que já era demandada antes da pandemia e que teve seu processo acelerado, pense no que te tira a coragem de assumir o papel que você sonha e como vencer esse medo e superá-lo.
Conversar, ser curioso, conhecer gente que a princípio não tem a ver com seu negócio, mas que pode te dar novas visões. Registrar tudo; escrever ajuda a decantar as ideias, organizá-las.
Definir prazos e metas – impossível ser livre sem ter controle disso. Um pouco paradoxal ter estas palavras na mesma frase – “livre” e “controle”, mas funciona para mim; ao ter controle, me sinto à vontade para experimentar coisas novas, com coragem!
Vamos em frente!
Dica entretenimento: Filme – Harriet. Uma mulher negra e escrava. Fugiu, se estabeleceu e ajudou a libertar outras pessoas na condição dela. Muita coragem, decisão, força e sensibilidade. Muito emocionante e inspirador. E Roland Garros, claro!