A Ambev e o PretaHub – aceleradora do empreendedorismo negro no Brasil, divulgaram os projetos contemplados no Fundo Bora Cultura Preta. Ao todo, 21 iniciativas foram selecionadas, compondo um resultado plural de linguagens artísticas, que juntas vão receber o investimento de quase 7 milhões de reais, fruto da combinação de recursos próprios e investimentos via leis de incentivo. O Fundo faz parte da agenda de inclusão produtiva da Ambev, que busca gerar oportunidades de capacitação, emprego e renda.
Realizado pela primeira vez, essa iniciativa recebeu inscrições de todos os estados do país e mais de 1.450 projetos de empreendedores culturais negros foram cadastrados na plataforma do Prosas. “Ficamos felizes com o resultado. O edital recebeu projetos de todo o Brasil, ressaltando o quanto o mercado do entretenimento contribui com a economia do País. Escolher os projetos finalistas não foi uma tarefa fácil, mas contamos com uma banca engajada e comprometida em seguir todos os critérios do edital para selecionar e avaliar essas iniciativas”, afirma Carla Crippa, vice-presidente de Impacto Positivo e Relações Corporativas da Ambev para América do Sul.
O Fundo também conta com o apoio da Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e idealizadora da PretaHub. “Iniciativas como essas impulsionam os produtores culturais em uma jornada de longo prazo e incentiva a cultura do aprendizado, além de fortalecer os espaços de trocas. Recebemos centenas de ideias incríveis e é extremamente gratificante contribuir com esses projetos. Acreditamos muito no potencial dessa população”, enfatiza Adriana Barbosa.
Lançado em abril de 2023, o edital foi criado com o objetivo contemplar projetos de diversos setores da economia criativa que sejam liderados por pessoas negras, e puxar outras empresas para a pauta – mostrando que estimular a cadeia produtiva também é uma oportunidade para a área de marketing de experiência e de negócios.
“Com essa iniciativa, a Ambev também deseja movimentar o mercado e espera que os departamentos de marketing de outras empresas se inspirem e invistam financeiramente em empreendedores negros, não apenas pelo cunho social, mas por reconhecer a qualidade e a potência da produção artística e cultural dessas pessoas, que geram experiências incríveis por todo o país”, ressalta Dani Waks, vice-presidente de Marketing da Ambev.
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