Novo ano vida nova. Uma promessa ou uma realidade que não passa do primeiro dia do ano?
Até somos sinceros quando afirmamos que tudo vai mudar, é uma realidade concreta e acreditamos de fato nessa promessa efêmera, porem, o que vemos é uma reedição uma realidade diferente de tudo o que prometemos mudar.
Não existe um modelo uma regra específica, e a efetividade da mudança, das crenças, das práticas e ferramentas habitualmente usadas, dependem totalmente do contexto e da realidade que vivemos.
A mudança e a transformação só acontecem quando é de fato incorporada, o que nem sempre é fácil.
A-mesma coisa acontece na cultura corporativa e organizacional, a mudança só é reconhecida quando o mercado empresarial reconhece a transformação e se adaptou a ela.
No entanto, é preciso tomar cuidado, a mudança é um processo de aculturamento, e não uma ação de foro midiático, a mudança é um processo evolutivo estratégico que não aceita modelos e receitas prontas.
A única forma de fazer com que a mudança aconteça é trabalhando, os modelos mentais, a cultura corporativa, as crenças, o compromisso com os resultados e a satisfação dos clientes.
É importante lembrar que as mudanças não trazem apenas resultados numéricos, elas representam uma resposta mais eficiente e assertiva às demandas do mercado, à pluralidade, aos novos desafios, à dinâmica da globalização, e, principalmente, ao alinhamento estratégico e interação com as diversas ferramentas da comunicação.
Independentemente do modelo, qualquer mudança exige tempo, espaço para a transição, para a dinâmica dos novos processos, para o aculturamento dos clientes, lembrando que a mudança de processos gera benefícios tangíveis e intangíveis, resultados, novas competências, maior efetividade e compromisso com os trabalhos em equipe, principalmente, num clima de confiança e comprometimento mútuo.
Se avaliarmos pela ótica otimista, as crises, para nós profissionais, podem até ressaltar positivamente a necessidade das mudanças, obviamente, que nem todas, basta ver a crise que estamos vivendo.
Ainda assim podemos tirar a uma lição, a importância do conhecimento por intermédio de uma comunicação alinhada e interativa, da responsabilidade e compromisso com a sociedade, sem imediatismo demagógico e populista.
Para que isso aconteça, é interessante ser mais assertivo e objetivo na composição da comunicação e nos seus benefícios.
Com ou sem mudanças a comunicação estará sempre associada à motivação, ao estímulo, à produtividade. Não é fácil o caminho, porém, a sua utilização é fundamental.
Sem querer prever o futuro, eu vejo a inovação, a originalidade, a dinâmica da fragmentação da comunicação, na utilização simbiótica das várias ferramentas, uma complementando a outra na interatividade das ações e oportunidades.
Hoje, mais do que nunca, precisamos de ações pontuais que, na sua formatação, ressaltem a motivação, o resultado, o reconhecimento e a capacitação.
Ações com linguagem moderna criativa, por meio de campanhas interativas que propiciem o reconhecimento, o comprometimento sem rotina, um modelo que ressalte a praticidade estratégica numa linguagem curta, dinâmica e objetiva.
O cenário mudou, e hoje é tão importante quanto os resultados, a valorização dos comportamentos, das competências do conhecimento e dos valores.
Ao olharmos com atenção ao cenário atual, chegamos à conclusão que o mercado também mudou, os clientes mudaram, os modelos mentais mudaram, e as receitas do passado ainda que vencedoras, não são mais referenciais para os modelos atuais.
Para isso, as empresas também precisam mudar, precisam investir na gestão, na motivação, no reconhecimento, no desempenho, entender que não há colaboradores satisfeitos e comprometidos com os objetivos organizacionais se não forem envolvidos de forma aberta e inclusiva.
Para finalizar, acredito que o momento é de mudança, de reflexão, de autocrítica. Nada se faz isoladamente.