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A taxa média dos empréstimos pessoais se estabilizou em 6,08% neste mês

Pesquisa considerou os dados acumulados até o ultimo dia 2 de fevereiro

Segundo a Pesquisa de Taxas de Juros – Pessoa Física que considera Empréstimos Pessoais e Cheque Especial realizada pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor da Fundação Procon-SP indica que nenhuma instituição alterou suas taxas para o Empréstimo Pessoal durante o último mês e como consequência a taxa média se manteve em 6,08%.

Esta pesquisa considerou os dados acumulados até o passado 2 de fevereiro referente às taxas máximas pré-fixadas dos empréstimos destinados a clientes pessoa física com um ano de duração (12 parcelas).

Nesta pesquisa foram considerados apenas 5 bancos com as seguintes taxas: Santander (7,89%), Bradesco (7,16%), Itaú (5,91%), Safra (5,90%), Banco do Brasil (5,73%) e Caixa Econômica Federal (3,89%).

Não podemos desconsiderar esta pesquisa, pois apesar de serem poucas as instituições consideradas, são as mais importantes dentro do mercado. Porém, os empréstimos pessoais que se podem ver nesta pesquisa mostram uma visão parcial do mercado, visto que há muitas instituições no mercado que oferecem esta modalidade de crédito.

Outra tabela sobre taxas de juros dos empréstimos

Se bem que os critérios para a agrupação são diferentes, no segmento de créditos pessoais não consignados o Banco Central divulga uma lista com a média do CET (Custo Efetivo Total) das operações realizadas por mais de 60 instituições que oferecem esta modalidade de crédito.

Cada instituição informa a média das taxas praticadas em cada uma das operações que concluiu no período indicado, isto faz com que os dados desta tabela sejam atualizados constantemente. Por exemplo, para o período considerado desde 19 de janeiro até 25 de janeiro deste ano a média dos CET cobrados era de 7,32% ao mês, sendo a mínima de 0,04% (Banco BTG Pactual S.A.) ao mês e a máxima de 26,02% ao mês (JBCRED S.A. SCFI).

É importante destacar que a diferença entre as médias indicadas não é comparável, no primeiro caso se faz referência a taxas de juros e no segundo a Custo Efetivo Total, conceito que engloba as taxas de juros efetivamente praticadas acrescidas dos encargos fiscais e operacionais que incidem nas operações de crédito.

Como o solicitante de um empréstimo pode aproveitar isto?

Para além dos dados técnicos e tabelas com valores de referência que são importantes considerar, quem está pensando em contratar um empréstimo, seja pessoal, consignado ou outra modalidade deve prestar atenção principalmente no Custo Efetivo Total da operação e não só nas taxas de juros.

Isso porque é possível encontrar propostas muito atraentes, com taxas de juros bem baixas, porém quando o cliente contrata se encontra com taxas operacionais e encargos fiscais muito altos e que terminam convertendo a operação em pouco conveniente.

Conhecer estas tabelas, seja sobre a média das taxas de juros ou do CET praticado pelas instituições não serve para exigir esse valor no momento de contratar, pois para cada empréstimo é feita uma análise de crédito personalizada para o cliente. Mas, serve para que ao simular possamos comparar e avaliar contratar em uma instituição que nos ofereça melhores condições e não ficar só na que conhecemos.