Após o anúncio que Instagram está desenvolvendo uma versão do aplicativo para crianças menores de 13 anos de idade, com opções de controle parental, pais e responsáveis reagiram com temor e criticaram a proposta.
Em resposta ao anúncio feito pelo Twitter no dia 19 de março, por Adam Mosseri, chefe da plataforma de propriedade do Facebook , usuários apontaram que tentativas de assédio, abuso e propagação de conteúdo impróprio terão uma abordagem mais fácil com a versão infantil do aplicativo.
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“Não damos coisas às crianças apenas porque elas QUEREM (…) Pare de tentar vender ferramentas perigosas às crianças.”, disse uma mãe em resposta ao tweet.
“Não-damos às crianças ferramentas perigosas para brincar enquanto os adultos ainda não descobriram como torná-las seguras.”, argumentou.
Outro usuário afirmou que “Não há motivo” para confiar na empresa para “Proteger as crianças”. “O Facebook provou repetidamente que não é confiável. Você não pode nem mesmo impedir o abuso que está acontecendo no Instagram agora.”, comentou.
Enquanto o plano é uma forma da companhia de contornar a própria política de usuários – que proíbe a entrada de pessoas com menos de 13 anos – ele também acompanha essa semana a inclusão de novas políticas que buscam garantir a segurança de jovens na plataforma, com adultos não seguidos sendo impedidos de interagir por essas contas.
O problema é que tem muita criança na rede social mentindo a idade para ter uma conta, o que reduz consideravelmente a eficácia de medidas do tipo – o que por sua vez favorece a intenção de um projeto do tipo.
Foto: Unsplash/McKaela Lee.