O anúncio foi motivo de críticas por parte de quem acredita que, mesmo no final do ano, um evento dessa dimensão oferece alto risco de contaminação.
A Bienal do Livro anunciou no dia 7 de abril, que fará uma “edição híbrida” em 2021. Entre os dias 29 de outubro e 7 de novembro, ocorrerá um evento on-line e um presencial, “Cumprindo todos os protocolos de segurança”.
O anúncio foi motivo de críticas por parte de quem acredita que, mesmo no final do ano, um evento da dimensão da Bienal oferece alto risco de contaminação por Covid-19.
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Uma seguidora questionou nos comentários: “Como ter evento físico em 2021 se o público-alvo, os jovens, ainda não estarão vacinados?” No Twitter, frequentadores também se manifestaram.
“A-Bienal do Livro é fundamental pro mercado e a cultura brasileira, mas fazer o evento físico (mesmo que só parte dele) em meio ao caos da pandemia não faz o menor sentido.”
As críticas aconteceram porque, só na última semana, ao menos cinco municípios do Rio de Janeiro tiveram que interromper duas vezes a vacinação com a segunda dose da CoronaVac, por falta de vacinas.
Na semana retrasada, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que pelo menos dez municípios comunicaram, de forma extraoficial, a falta de vacinas.
De acordo com dados compilados hoje pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, menos de 10% da população do Estado recebeu as duas doses da vacina.
A Bienal do Livro, maior evento literário do país, que deixou de ser realizada no ano passado, em função da pandemia do Coronavírus.
A 20ª edição da Bienal será realizada de forma híbrida, com o evento on-line ocorrendo na plataforma Bienal 360º e o evento com presença de público realizado no Riocentro, na Barra da Tijuca, onde tradicionalmente já acontece.
Foto: Reprodução.