O termo etarismo (ageism) foi utilizado pela primeira vez pelo gerontologista Robert N. Butler, nos Estados Unidos, para descrever a discriminação contra adultos mais velhos.
No entanto, o conceito evoluiu para ser frequentemente aplicado a qualquer tipo de discriminação com base na idade, envolvendo preconceito contra crianças, adolescentes, adultos ou idosos.
A sociedade atual ainda encara o envelhecimento como uma dificuldade, com a visão de que haverá maior despesa com plano de saúde, remédios e o governo brasileiro alega que o sistema previdenciário não será sustentável ao longo dos próximos anos.
Enfrentar a discriminação etária exige uma nova compreensão do envelhecimento por todas as gerações sobre essa fase da vida. Precisamos eliminar os conceitos desatualizados de pessoas mais velhas como fardos e reconhecer a diversidade da experiência da velhice e as desigualdades do preconceito etário.
As pessoas com mais idade continuam sendo produtivas. Atualmente, as empresas estão abrindo vagas exclusivas para mais de 50 anos, a experiência acumulada pode agregar muito para a organização, como mostra no filme ‘Um Senhor Estagiário’, com Robert De Niro e Anne Hathaway.
Neste ano, o programa The Voice iniciou uma temporada exclusiva para mais de 60 anos. Vemos que, felizmente, há uma movimentação da sociedade para abrir espaços para esse grupo etário.
No dia a dia do trabalho, dentro da agência em que atuo, está no DNA defender a pluralidade, diversidade e inclusão e alinhar com os propósitos dos clientes. É um olhar de igualdade para todas as pessoas, não importa a idade, origem ou etnia.
Para combater o etarismo é necessário se policiar, assim como todas as formas de preconceito. Ter o olhar empático e compreender cada um, independente da idade todos são capazes de aprender, produzir e evoluir.
Lembre-se que você também será um idoso no futuro, o respeito deve prevalecer sempre.
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