A cada ano que passa, um maior número de marcas tem se envolvido diretamente no combate à homofobia.
Em 28 de junho é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQ+, data celebrada e lembrada mundialmente, que marca um episódio ocorrido em Nova Iorque em 1969.
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Naquele dia, as pessoas que frequentavam o bar Stonewall Inn, até hoje um local de frequência de gays, lésbicas e trans, reagiram a uma série de batidas policiais que eram realizadas ali com quase que diariamente.
O levante contra a perseguição da polícia às pessoas LGBTI durou mais duas noites, e, no ano seguinte, resultou na organização da primeira Parada do Orgulho LGBT, realizada no dia 1º de julho de 1970, para lembrar o episódio.
Hoje, as Paradas do Orgulho LGBTQIA+ acontecem em quase todos os países do mundo e em muitas cidades do Brasil.
Muitos anos se passaram desde o episódio ocorrido em Nova Iorque. O mundo evoluiu, subentende-se que hoje, com o acesso à informação quase que imediata sobre qualquer assunto é uma constante na vida das pessoas, que esse tipo de situação não mais se repetisse. Não é isso que tem acontecido.
As Paradas LGBTQIA+ ganham mais força a cada ano que passa. Infelizmente, a perseguição, discriminação e as violências contra as pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero – real ou percebida – não acabou.
Não bastasse serem alvo de ataques e assassinatos por motivo de ódio no mundo todo, gays, lésbicas e transexuais são tratados como criminosos em vários países e estão sujeitos até à pena de morte em alguns deles.
Relações entre pessoas do mesmo sexo são consideradas crime em 73 países, segundo dados da Associação Internacional Ilga (International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association), que monitora as leis relacionadas ao tema há 11 anos.
É a chamada “Homofobia de estado”. O número representa 37% do total de Estados-membros da ONU (Organização das Nações Unidas).
O relatório da Ilga avalia outros detalhes da “homofobia de estado”. Dos 73 países que criminalizam relações entre pessoas do mesmo sexo, 45 deles aplicam a lei tanto a homens quanto a mulheres. Nos demais, somente os homens estão incluídos.
No Brasil, há oito anos, o casamento homoafetivo passou a valer, permitindo, inclusive, a conversão de união estável em civil.
Enquanto casais heterossexuais desfrutavam desse direito basicamente desde que o mundo é mundo, as leis civis para pares homoafetivos só mudaram depois que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou a Resolução nº 175.
Nela, ficou estabelecido que casais do mesmo sexo teriam direito ao casamento civil, e que tabeliões e juízes ficariam terminantemente proibidos de se recusar a registrar qualquer união desse tipo. No entanto, nem por isso os casos de homofobia deixaram de existir.
Apoio das Marcas
Mas nem tudo está perdido. A cada ano que passa, um maior número de marcas tem se envolvido diretamente no combate à homofobia. Essa atitude é de suma importância, afinal, com suas campanhas têm a possibilidade de alcançar um grande número de pessoas, e, com isso, colocar um fim nesse ódio absurdo e sem fundamento.
As campanhas de mídia amplificam as vozes dessa luta, somam forças, aumentam o alcance, conversam com um número incalculável de pessoas de diferentes opiniões. Acreditamos que todo brasileiro conhece o ditado: “A união faz a força.”
Entre as marcas que lutam pelos direitos dos LGBTQ+ podemos destacar Absolut, Adidas, Apple, Avon, Bem&Jerry’s, Burger King, Chevrolet, Coca-Cola, Colgate-Palmolive, Facebook, Ford, GOL Linhas Aéreas, Google, Halls, Heinz, Itaú, Johnson&Johnson, Natura, Nike, MasterCard, McDonald’s, Mondelez, O Boticário, Pepsi, Procter&Gamble, Renault, Skol, Smirnoff, Toyota, Twitter, Unilever, Visa e tantas outras mais.
Nas páginas do Promoview você sempre encontra posts sobre as ações que essas grandes marcas fazem para colocar um fim à homofobia. Fazemos questão de abrir espaço para esse tipo de divulgação que só contribui para um mundo melhor.
Quem sabe, no futuro, as pessoas que incitam a violência contra os LGBTQIA+ não percebam que são minoria e comecem a pensar antes de usar o seu “direito de opinião” para restringir os direitos dos outros.