Após quase uma década, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) finalmente derrubou um veto que levou à fuga das instituições bancárias do patrocínio às equipes da Superliga de Vôlei.
A partir da temporada 2021/2022, que começará em outubro, as marcas de empresas do segmento financeiro poderão aparecer nas quadras.
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Até então, a propriedade era exclusiva do Banco do Brasil, que detinha até o ano passado o title sponsor da competição. A mudança era uma reivindicação antiga dos clubes, mas sempre tinha sido vetada pela CBV, que usava o contrato com o BB para justificar a proibição.
Em-2020, a insatisfação com a “onipresença” do banco estatal atingiu o ápice, quando a CBV tentou impor aos clubes que o desenho da quadra passaria a ter as cores do banco. O piso, porém, passou a machucar os atletas, e o projeto foi abolido durante a disputa da Superliga.
Além da permissão para que mais bancos apareçam no vôlei, a CBV preparou um pacote de novidades de marketing para a Superliga.
As novas ideias foram apresentadas e debatidas com os clubes na última segunda-feira (20), durante reunião com os representantes das equipes.
O alinhamento faz parte do projeto de renovação trazido pela CEO Adriana Behar e que tem sido conduzido por Marcelo Hargreaves, diretor da competição e de novos negócios da CBV.
“Os clubes estavam na mesma página e com uma visão muito parecida com aquela que a gente tem, que é tratar de fato o voleibol como produto, como negócio, crescer de modo a dar mais sustentabilidade para a Liga, torná-la maior, mais forte. Mesmo assim, colocar as ideias no papel é muito mais fácil do que colocar em prática. Como primeira reunião foi muito bom, mas como pontapé inicial para um trabalho muito difícil, muito longo, que está por vir.”, disse Hargreaves.
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