Eventos são encontros de comunidades. Serão híbridos/virtuais com certeza. Este “hibridismo” vai oferecer possibilidades de expansão das audiências e não será um substituto aos eventos presenciais. Será um complemento tecnológico muito útil.
Hoje vou fazer uma outra reflexão fundamental neste momento de retomada do setor.
Vários organizadores que atuam na área de eventos corporativos e no setor de eventos com foco na geração de negócios (feiras e congressos) possuíam uma mentalidade em relação ao sucesso do evento que eu faço um paralelo com o índice Ibope de audiência de TV.
O evento com “fila na porta” ou a “feira com o corredor lotado” já foram KPIs de sucesso para muitos. Eu, inclusive! Importante era a audiência… Quantidade/fila/trânsito… “eye balls”.
Dai-começou a digitalização da economia e os KPIs começaram a se alterar para medidas mais concretas e mensuráveis. Foco então ficou no demográfico… 25% dos participantes são decisores finais nas suas empresas. Algo por aí!
Com o advento da pandemia, a digitalização se tornou uma necessidade da economia, e, por tabela, o setor de eventos se viu impulsionado a realizar algumas das suas atividades em formato 100% digital.
Neste momento, tivemos uma mudança de paradigma no setor. Demográfico ficou secundário e o que mais importava era o tal do engajamento. Não bastava estar conectado e assistindo. Não bastava ser audiência!
Passamos então a valorizar a conexão emocional e comercial das pessoas. Não somente a conexão visual! Quantos leads gerou? Quantos negócios fechamos durante o evento?
Tudo ficou mais imediato e exposto. A fila na porta e o corredor cheio, um passado distante!
Hoje em dia, os organizadores de eventos têm inveja da Netflix! Uma empresa de ponta em relação à gestão dos dados dos usuários.
Conteúdo programático por intermédio de machine learning. Um paraíso dos algoritmos! Já imaginou se os organizadores conseguissem saber quanto aquele comprador investiu na última edição do evento que ele participou? E ao mesmo tempo fazer uma sugestão de quais expositores ele deveria visitar e ainda por cima sugerir como ele deveria investir a sua verba?
E se o mix de expositores da próxima edição da feira fosse definido pelos índices de relevância dado aos expositores pelos visitantes? Pois é…..
Os desafios de quem organiza eventos puramente presenciais nunca foram tão grandes. Os desafios de quem organiza eventos 100% digitais nunca foram tão grandes também…
Mas uma coisa é certa, seja na Era da audiência ou dos algoritmos. Relevância!
Essa sempre foi a regra de ouro para atrair a atenção das pessoas. Presenciais ou virtuais!
Temos que entender os Seres humanos naquela comunidade que estamos interessados como organizadores e propiciar a eles novas formas de engajamento, conexão, inspiração e colaboração. E o formato é agnóstico! Bem-vindo à Era dos algoritmos! Netflix é aqui!
Para deixar bem claro: #somosgregários #eventospresenciaisforever, #colaboraçãoéanossapraia, #futurohíbridovirtual #eventosaoseguros #futuroseguro.
Afinal, o live marketing não é para os fracos!