A Interbrand divulgou na última sexta, a pesquisa que analisa as marcas mais valiosas do Brasil.
O topo da classificação permanece dominado por bancos e cervejas, nas mesmas colocações que o ano anterior.
O Itaú conquistou a posição de marca mais valiosa, com valor de mercado de R$ 40,5 bilhões, muito superior ao Bradesco, com valor de R$ 27,5 bilhões. Skol, com R$ 18,8 bilhões, e Brahma, com R$ 12,7 bilhões, estão na terceira e quarta posições, respectivamente. A Natura, no quinto lugar, com R$ 10,2 bilhões, é a primeira de outros setores a aparecer na lista.
Além dessas áreas de atuação, o varejo foi uma das categorias que obteve o maior crescimento no mercado, com destaque para Magalu, com percentual de crescimento em 66%.
A média de crescimento percentual das empresas foi de 9%, mas Americanas (25%), Havaianas (16%), Assaí (13%) e Renner (12%) conquistaram posições de destaque com um crescimento de dois dígitos.
Esses resultados representaram o dobro da representatividade, em relação a 2019. No total, as 25 empresas listadas no ranking ultrapassaram o valor de R$ 144 bilhões, que resulta em um crescimento financeiro de 7% em comparação com o último ranking.
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Para a elaboração dessa pesquisa, a Interbrand considerou alguns filtros. Segundo Laura Miloski, diretora executiva da Interbrand, para ser escolhida, a marca deve ter uma origem nacional, informações financeiras públicas, publicar os resultados individuais das marcas, gerar lucro econômico positivo e ter um índice de força de marca igual ou maior que 50.
“Selecionamos as marcas e passamos por filtros. Calculamos o papel desse anunciante, força e análise financeira”, detalha ela. Finalmente, são medidos dez atributos, que levam em conta três pilares: liderança, engajamento e relevância.
Segundo Beto Almeida, CEO da Interbrand São Paulo, para 2022, a indústria pode imaginar que as empresas tenham mais relevância em relação aos seus consumidores.
“As marcas que entenderam que a liderança vem da capacidade de ser relevante para o seu público crescerão mais. Elas entenderam que para chegar lá, precisaram levar em consideração a verdade do seu público”, reforça ele.
O estudo foi feito em colaboração com a Provokers e incluiu 1.010 entrevistas, 137 marcas e 19 arenas, por todo o Brasil, realizadas no mês de outubro de 2021. Confira a seguir o ranking completo:
