Eventos são encontros de comunidades. Comunidades que devem estar desesperadas para se encontrarem presencialmente novamente. Mas está difícil!
Setor de eventos, que inclue os presenciais, os híbridos e virtuais mais uma vez está sendo tratado como o “bode expiatório” Eventos quando atuando com audiências controladas e cumprindo os protocolos conhecidos por todos não geram aglomerações e, portanto, não são indutores de infecções.
Metro, ônibus, aeroportos não possuem a mesma capacidade de controlar e monitorar as audiências que os eventos, mas não merecem a mesma “punição” por parte dos governantes. Fato!
Leia também: Parecer ser seguro ou a síndrome da aglomeração?
Será que o 1º semestre de 2022 já estaria comprometido? Decisões sobre adiamentos já estão sendo tomadas novamente. Após abril os especialistas acreditam em um arrefecimento da pandemia. Vacinação já beira os 80%, índices desejados em 2021 como tecnicamente seguros.
A-montanha russa do setor continua forte, essa 3ª onda pegou todos os organizadores no início de um processo da 2ª retomada dos negócios. Vale a pena fazermos reflexões sobre isso.
Recentemente o CEO do fundo Blackrock, Larry Fink (U$ 10 trilhões sob gestão, várias vezes o PIB do Brasil para quem gosta de números) escreveu a sua tradicional carta aos gestores dos negócios que ele é acionista. Tipo do super chefe para os chefes de fato.
E tinha boas perguntas que ele fez aos chefes das empresas…
Você (CEO) vai conduzir ou será conduzido?
Sua empresa (que eu sou sócio) está em processo de extinção ou renascimento?
Ou seja não está fácil para ninguém…
Mas pensando como um “chefe” do setor de eventos eu respondi as perguntas. Vamos lá!
Eu acredito que hoje o setor de eventos está sendo conduzido por pessoas de fora do setor. Não estamos dominando as narrativas, as confusões estão ainda acontecendo entre B2B e B2C, e existe uma dispersão das lideranças do setor que infelizmente não tem uma agenda comum. É triste, mas é fato!
Não temos uma proposição positiva (tipo participe do evento e seja vacinado no local do evento, ou venha com a 3ª dose já tomada e ganhe algo) e estamos 100% reativos as notícias.
Mas a 2ª pergunta foi ainda mais difícil de pensar em uma resposta
Eu acho que o setor de eventos está perdendo uma oportunidade de “renascer” e está esperando entrar em “extinção”. Com 24 meses de idas e vindas e uma brutal falta de confiança ainda estamos reclamando do que não aconteceu. Problema não é vacinação, problema não é legislação. Problema é falta de confiança. De quem organiza, de quem participa, de quem libera e de quem fica a distância só reclamando no whatsup.
A palavra evento não pressupõe somente ações presenciais. A palavra evento pressupõe encontro de comunidades em formatos distintos, definidos pela comunidade em questão.
A lei de sobrevivência dos eventos é a relevância!
Se setor estiver esperando a “pandemia acabar” acho que teremos problemas sérios.
Quem consegue ficar 24 meses sem faturar?
Vale a pena só reclamar ou experimentar algo? Mesmo que a rentabilidade seja baixa e as competências necessárias diferentes das atuais tem alguém aí que acha melhor só esperar do que tentar algo? Conduzir ou ser conduzido? Extinção ou renascimento? Pense nisso….
e para deixar bem claro: #somosgregários #eventospresenciaisforever, #colaboraçãoéanossapraia, #futurohíbridovirtual #eventosaoseguros #futuroseguro
Afinal o LIVE MARKETING não é para os fracos!