Mídia

Twitter e reality shows têm a maior afinidade

De acordo com uma pesquisa, 91% dos usuários do Twitter consideram a plataforma como uma extensão da experiência de assistir a um reality.

Graças à pandemia, os reality shows alcançaram ainda mais força, engajamento e audiência nos últimos anos.

A relevância do assunto na vida do brasileiro movimenta conversas no Twitter, a rede social em que as pessoas vão para ver e falar sobre temas de interesse e que, em diversas ocasiões, faz uma combinação de telas com a TV.

Leia também: Avon muda nome no twitter em resposta ao perfil de Jade Picon

De acordo com dados de um estudo realizado pelo time de pesquisa do Twitter no Brasil para compreender melhor a audiência dos reality shows, o Twitter é a plataforma de maior afinidade com o tema: 91% das pessoas que utilizam o serviço no país disseram que ela é uma extensão da experiência de ver um reality show.

No ano passado, os reality shows dominaram o mesmo número de conversas que os Jogos de Tóquio, chegando a um total de 1,83 bilhão de Tweets no Brasil, e chegaram muito perto de tópicos como música, esportes, K-pop e Covid-19.

Para-a grande maioria das pessoas, o Twitter é o lugar em que buscam informações sobre o que está acontecendo e se mantêm atualizadas.

Segundo o levantamento, 91% dos brasileiros que utilizam o Twitter seguem os momentos principais dos programas pela plataforma e 94% concordam que nesse lugar que encontram informações e curiosidades sobre o que está ocorrendo nos reality shows.

Não é à toa que quatro dos cinco programas de TV mais comentados no Twitter no Brasil no ano passado foram reality shows ou programas relacionados ao tema, com o Big Brother Brasil (@bbb) em primeiro lugar, seguido de A Fazenda 13 (@afazendarecord), Rede BBB (#RedeBBB), A Fazenda 12 e Fantástico (@showdavida).

A correlação e causalidade entre Tweets e audiência televisiva de reality shows mostra que as emissoras e produtoras de conteúdo aproveitam o Twitter para fidelizar ainda mais os espectadores, alcançar uma audiência incremental e buscar novas maneiras de monetização ou engajamento em relação a suas produções.

Segundo levantamento em parceria com a Kantar IBOPE Media, a plataforma gerou audiência para os maiores realities em 2021: cerca de um quarto das exibições analisadas mostraram indícios de que parte da audiência dos programas foi gerada por meio do Twitter.

O Big Brother Brasil (@bbb) é um grande exemplo desta complementaridade entre Twitter e TV, já que o programa é assistido por 84% das pessoas que usam a plataforma no Brasil e está em primeiro lugar na lista de reality shows mais comentados no país e no mundo. 

Com base nesse cenário, as marcas têm uma grande oportunidade de estabelecer uma conexão legítima com a audiência com contexto em diferentes momentos – não só durante as transmissões, mas também antes e depois delas, ao criar e manter a conexão e encontrar outros pontos de contato com seus consumidores.

As conversas sobre os programas de TV trazem aos anunciantes uma extensão da sua mensagem e, além disso, a oportunidade de interagir com o consumidor e trazer uma audiência complementar aos seus conteúdos.

Conforme o estudo do Twitter, grande parte das pessoas (71%) afirma que a plataforma é a melhor para as marcas falarem sobre reality shows e 72% das pessoas que usam o Twitter se lembram de ações de marcas em reality shows.

Aquilo que as pessoas gostam de acompanhar em relação ao que as marcas postam em suas redes sociais sobre reality shows são, de acordo com a pesquisa, conteúdos relacionados ao programa que incluam memes (57%), produtos (55%), comentários (51%), vídeos (49%) e ações especiais (48%).

As pessoas também pensam que as marcas deveriam oferecer mais ofertas de cupons de desconto para quem assistir ou comentar (66%), trazer mais ofertas exclusivas (65%), sorteios (58%) e produtos personalizados (38%) e fazer mais comentários (31%).

O levantamento foi produzido pela equipe de pesquisa do Twitter no Brasil em colaboração com a Mind Miners com dados de novembro de 2021.

Foram entrevistadas 1.000 pessoas maiores de 18 anos, pertencentes às classes ABC de todas as regiões do Brasil. Entre os entrevistados, 700 usam o Twitter e 300 não usam.