Por Paulo Octavio Pereira de Almeida
Eventos são encontros de comunidades. Eventos são os interconectores entre os membros de uma comunidade. De negócios. Dos esportes. Do entretenimento. Não faltam comunidades para que um evento ajude a catalisar os interesses e participantes. Marcas entendem esta dinâmica muito bem.
Marcas são os maiores usuários de eventos. Foco em negócios. Foco em posicionamento. Foco em relacionamento. Muito difícil existir uma marca que nunca tenha organizado ou participado de um evento. Difícil não! Impossível…
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Saber se relacionar ao vivo (Face to Face ou F2F) é uma arte que exige planejamento e excelência na execução. Depois do pior período da pandemia nestes dois últimos anos existe uma demanda reprimida das marcas em criar conexões emocionais e comerciais através de eventos. E nesta tendência acontecem as experiências imersivas de marca.
Mais do que simples eventos temporários, estas ações são verdadeiras plataformas de comunicação e podem ser inclusive fixas. Duas marcas relevantes estão implementado este tipo de ação na cidade de São Paulo e merecem uma análise pela sua relevância.
GM no Lolapalooza com um dia específico para proprietários do modelo ONIX e convidados
Pelo terceiro ano a marca foi além do patrocínio ao festival e decidiu criar uma ativação exclusiva para um modelo específico tornando este dia adicional do festival uma “experiência imersiva temporária”.
Este é o melhor exemplo da criação de momentos e atividades que fogem do lugar comum em meio a grandes marcas realizando ativações emocionantes dentro de um grande festival de música. Um grande desafio que merece aplausos.
GLOBO lançando o gexperience dentro de um shopping center:
Quando decide lançar uma ação de Live Marketing presencial, uma marca eminentemente digital dá passo importante, mas perigoso. Tipo Apple quando lançou as lojas. Ou Amazon quando comprou Whole Foods.
Faltou a magia da marca nesta execução!
Não falta verba nem estratégia nesse caso. Falta coragem em criar este elo emocional através de uma atividade que seja relevante e atrativa. Não adianta querer implementar todos os atributos da marca em uma ação imersiva. É preciso uma curadoria. Fazer escolhas.
Todos os filmes da Disney tem uma execução imersiva? Ou só alguns mais relevantes? Ou então a lógica é reversa e a escolha é feita pela oportunidade de ativação que aquele conteúdo propicia. Proprietários dos outros modelos GM podem sentir falta de uma ação para eles. Mas os de Onix vão adorar a ação!
A enorme audiência da Globo abrange vários perfis demográficos. Por que não selecionar um ou os mais relevantes para criar as ações imersivas?
Quando queremos fazer tudo acabamos não fazendo nada. Só as novelas e os esportes já seriam suficientes para criar uma mega atração.
Mas independente dos pontos mencionados parabéns a GM e a Globo, pois o Live Marketing não é para os fracos! Ter a coragem de planejar e executar ações imersivas de marca é uma atividade espetacular que reforçará ainda mais esta tendência. Sejam elas temporárias (GM) ou de longo prazo (Globo).
A presença de marcas fortes é um reflexo desta tendência também. Outras marcas virão! Em uma época que os festivais se multiplicam e os shoppings centers sofrem o impacto do comércio eletrônico é possível entender que espaços físicos para estas imersões de marca existem!
E para deixar claro #eventospresenciaisforever #colaboracaoéanossapraia #eventossaoseguros