*Por Renata Buontempo, Analista de Marketing de Influência da Printi
A comunicação tem avançado e se transformado muito rapidamente na última década. Cada nova tecnologia possibilita a criação de novos canais de comunicação e, com eles, novas formas de interação entre consumidores e marcas. A democratização da internet levou a população brasileira para as redes sociais, culminando na explosão do marketing de influência que vemos agora.
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Explicitamente, nos últimos dois anos, empresas de todo o mundo apostaram muitas de suas fichas nessa estratégia. As mudanças de comportamento, provocadas pela pandemia, potencializaram ainda mais o alcance desse recurso que já estava em alta, mas que ganhou maior escala com o isolamento. Isso influenciou a mudança de criação de conteúdo, tanto para marcas quanto para influenciadores digitais.
O mesmo estudo reforça que 37% afirmaram que confiam mais em uma empresa depois de ver um influenciador falando sobre ela. Ou seja, não restam dúvidas de que a maneira de consumir conteúdo mudou com o passar dos anos, e menos dúvidas ainda de que o que um influenciador digital fala sobre uma marca é importante para a tomada de decisão do consumidor.
A ideologia por trás do endosso de criadores de conteúdo é bastante simples por natureza. Quando um famoso, uma personalidade ou especialista do setor compartilha conteúdo sobre uma marca nas mídias sociais, isso cria uma sensação de credibilidade e intimidade quase que instantânea com seu público. É nesse cenário oportuno que os influenciadores digitais se destacam, pois possuem um público fiel e engajado.
A identificação que os seguidores têm com os influenciadores faz com que as informações publicadas tenham mais confiabilidade, tornando mais provável que optem pelo produto ou serviço indicado por alguém em que eles acreditem.
Além da confiança e autoridade que são fundamentais no cenário atual, esses profissionais têm o poder de gerar muito mais valor para as organizações, não só baixando o custo de aquisição, mas também na fidelização de clientes e no mapeamento de novos públicos, tendo interferência direta no faturamento de uma empresa. Falando em receita, um artigo publicado pela Forbes, mostra que este setor deve ter sua economia girando em torno de US?15 bilhões em 2022.
A ascensão do marketing de influência coloca o criador de conteúdo como um dos principais protagonistas para uma comunicação positiva. Com isso, o tradicional “publi” não é mais suficiente para o sucesso de uma campanha ou ação entre marcas e influenciadores, o caminho é a criatividade. Os creators precisam entender que representam não só marcas, mas pessoas de um determinado nicho. A exigência por estratégia e cocriação está cada vez maior e cabe ao Influenciador estudar, aprender mais e aprimorar os conhecimentos.
No que diz respeito a mídias sociais, um estudo realizado pela YOUPIX mostra que o TikTok seguirá crescendo, mas o Pinterest e as newsletters escritas por influenciadores vão ganhar cada vez mais espaço.
Uma estratégia de marketing de influência planejada e bem gerida pode ser exatamente o que falta para uma empresa aumentar a sua visibilidade, mas para garantir bons resultados em uma campanha com influenciadores digitais é preciso pensar além, e com cuidado, na experiência do seu público e da comunidade que se quer atingir.
O influenciador digital faz parte da comunidade da sua marca e não pode ser encarado apenas como um meio de influência e divulgação, também não deve ser buscado pensando só no número de seguidores. Ele tem que ser o par perfeito da sua marca, falar por ela e agir de acordo com os valores da sua empresa. Influenciar é incentivar a mudança de comportamento. Como vamos continuar usufruindo dessa troca de experiência? Descobriremos juntos!