Eventos são encontros de comunidades. E existem milhares de comunidades de negócios por aí. Cada setor de economia tem uma ou mais feiras que funcionam como “ponto de encontro” dos profissionais e marcas envolvidas com o respectivo setor econômico. Difícil achar um setor que ainda não tenha uma feira referência. Um congresso também. Não falta assunto!
Leia também: A nova dinâmica dos eventos presenciais
Tem espaço e mercado para muitas empresas atuarem como organizadores de eventos sejam eles feiras ou congressos. Ambos os formatos focam na geração de negócios.
Está tudo tranquilo então né? SQN….
Óbvio que não preciso falar que o setor de eventos com foco na geração de negócios está entre os mais prejudicados e paralisados entre todos os setores da economia. É constatação!
Minha análise hoje tem outra perspectiva.
Recentemente tive acesso a uma pesquisa que perguntou a quem organiza eventos com foco em geração de negócios, quem seriam os seus concorrentes neste período pós-covid?
Ou seja tentava entender quais seriam as ameaças ao setor de eventos do ponto de vista da possível concorrência. Novos modelos de negócios (ofertas de eventos virtuais por exemplo) foram elencados como a maior ameaça. Análise de ROI, uso de dados e sustentabilidade como fatores de influência negativa aos formatos tradicionais. Em segundo lugar na pesquisa apareceu a Concorrência dentro do setor para minha surpresa. Ou seja, “fogo amigo”…
Uma-empresa organizadora começando a atuar no setor de outra empresa organizadora
Lançamento de uma feira/congresso na mesma área de atuação em que já existe uma
Um evento acontecendo na mesma cidade na qual um evento já acontece a 50 anos….
Lei da sobrevivência? Ganância? Lei básica da concorrência de mercado? Competição?
Fiquei muito impressionado com este resultado pois para mim é exemplo que as empresas envolvidas não aprenderam nada durante a pandemia.
Com a paralização das atividades as empresas deveriam ter focado em obter novas receitas em outros formatos e outras ações.
Deveriam atuar como CATALISADORES DE COMUNIDADES e não operadores logísticos.
Ao retornarem as atividades parece que querem garantir a sobrevivência a qualquer custo.
A terceira resposta da pesquisa para mim é a mais “aterrorizante”. Novas opções e formatos lançados por empresas 100% digitais. Aqui estamos falando das BIG TECH. Investimentos absurdamente altos. Microsoft é dona do LinkedIn que é acionista da Hopin. Para fazerem eventos de comunidades de negócios online e com abrangência mundial e muita relevância é só uma questão de realmente quererem fazer isso. Tecnologia e recursos já estão ai!!
Não se questiona a relevância e importância dos eventos presenciais (veja as minhas # abaixo)
Mas os modelos de negócio precisam evoluir urgentemente!
Inovação não acontece só em laboratórios ou em start ups. Acontece na sua empresa.
Basta querer e se preparar para isso. Reclamar ou buscar a grama verde do vizinho não são as melhores ações na minha opinião. Pense nisso! e para deixar bem claro: #somosgregários #eventospresenciaisforever, #colaboraçãoéanossapraia, #futurohíbridovirtual #eventosaoseguros #futuroseguro
Afinal o LIVE MARKETING não é para os fracos!