Experiência de Marca

Rebeca, Rayssa, Mayra, Rafaela. Por isso dizem que mulheres adoram ouro

Essas fantásticas atletas trouxeram, nada mais, nada menos do que 4 medalhas de ouro em seus campeonatos mundiais.

Meus amigos, antes que algum mal-humorado, em relação a preconceitos de toda a sorte, aponte o dedo para meu título como sectário, quero dizer que não há nenhuma possibilidade de existir qualquer tipo desta horrenda forma de ver as coisas.

Para mim, é apenas uma constatação.

Essas-fantasticas atletas trouxeram, nada mais, nada menos do que 4 medalhas de ouro em seus campeonatos mundiais.

Eu adoro ver nossas atletas no alto do pódio, emocionadas, ao ouvirem o nosso hino, e verem nossa bandeira brilhando, no lugar de destaque da competição.

Claro que sempre será necessário repetir o tanto de esforço que elas colocaram de suas vidas, para chegarem até este momento.

Logo, o assunto esportivo do mundo, será a Olimpíada de Paris 2024, e nós, brasileiros, contamos com essas 4 para quem sabe, trazer mais ouro, prata ou bronze para nosso país.

Aqui no Brasil, foi tomada uma decisão muito importante em relação a incentivo ao esporte.

A LIE, lei que regula esta renúncia fiscal do governo, em benefício do esporte, para 2023, se nenhum terremoto acontecer, oferecerá a possibilidade de as empresas dobrarem os seus investimentos, utilizando-se do valor que iria ser pago ao fisco, em benefício de projetos esportivos.

De 1%, o teto passará para 2%, dobrando assim a capacidade das empresas apoiarem mais projetos esportivos.

Olhando esta nova realidade que se apresenta, duas perguntas se fazem necessárias e presentes:

1 Quais projetos esportivos estão realmente preparados para receberem estes investimentos, em termos legais? 

Pensando em termos de oferecer ao investidor um bom retorno, em relação a sua marca, a sua imagem, quais os que são realmente interessantes e fazem sentido? 

Muito está se falando na sigla ESG. Claramente, os projetos esportivos que visam a inclusão social, são oportunidades fantásticas para estes investimentos.

Entretanto, antes que os mais apressados, saiam a escrever projetos, é muito importante que, antes de qualquer coisa, pensem, analisem, pesquisem, o que de novo, de interessante, possa ser oferecido para este mercado.

Mais do que isso, pensem nos beneficiados, nos que serão chamados a participar e poderão ver uma chance de uma vida mais digna.

Não esqueçam, façam seus projetos com começo, meio e fim. O que mais assusta uma empresa, é entrar numa onda desta natureza e, depois, ficar refém do próprio projeto. Deem ao investidor a possibilidade de construir algo em que a linha de chegada está clara. Se depois a decisão for de renovar o compromisso, ótimo. Todos sairão ganhando.

Por outro lado, o que as empresas estão procurando? Aquele investimento fácil, em que você acaba tendo uma exposição de mídia, por um valor irrisório; ou realmente existe um pensamento estratégico por trás?

Para aqueles que pensam em se beneficiarem rapidamente com a LIE, Lei de Incentivo ao Esporte, tenho uma notícia muito ruim para dar: o patrocínio ao esporte, seja ele por meio de leis de incentivo, ou por investimento direto, como qualquer ferramenta de comunicação, não é rápido para dar resultados de reconhecimento de marca, por exemplo. É necessário que seja consistente e constante. 

Lembrem-se então. Dois pontos importantes em relação a esta oportunidade tão importanteofereçam conforto às empresas. Projetos com começo, meio e fim. E que eles sejam consistentes e constantes, no período em que se propõem a estar no ar.

No mais, ressaltar a alegria de, mesmo com as dificuldades endêmicas que temos, conseguimos produzir sempre, talentos, não só para ganharem medalhas, mas também para mostrarem que sonhar é ótimo, mas ir atrás do sonho e vencer, exige trabalho, dedicação e treino.

Parabéns Rayssa, Mayra, Rebeca e Rafaela. Continuem gostando muito de ouro.