Quando falamos em marcas imediatamente nos remetemos a produtos, considerando principalmente, a sua importância mercadológica e econômica.
Marca é o DNA de um produto, é um cartão de visita, é a fidelização e a tranqüilidade da compra através da decisão pessoal de cada um, na satisfação pessoal, na experiência e na escolha da sua marca preferida, considerando que a nossa relação com as marcas é sensorial.
Antes de entrar em outros critérios sobre a importância das marcas gostaria de ressaltar a importância da marca pessoal.
Sim-nos somos um produto, uma marca que nos torna reconhecidos, respeitados, com a capacidade de formar e manter relacionamentos e capacidade intelectual.
Se cada um de nós parece bem sucedido, as pessoas vão acreditar que você o é, porem, a sua imagem deve se basear sempre em um compromisso com a verdade.
É nesta premissa que nos aproximamos das marcas nos produtos, em ambos os casos temos o nosso pessoal e o valor comercial, o valor histórico e emocional, o valor da marca no mercado e o nosso valor pessoal no mercado corporativo, principalmente, no mercado global.
Talvez este seja um dos itens mais importantes o reconhecimento do consumidor à marca à fidelização, da mesma forma à sua marca pessoal, que é na maioria das vezes uma característica da nossa própria personalidade.
Nesta avaliação das marcas não podemos esquecer a memória e as redes sociais, hoje um canal aberto de comunicação com o mercado.
Quando falamos em esquecer em responsabilidade, nunca podemos o consumidor e o que essa figura representa na sustentação das marcas, na sua importância, sempre associada à vida útil das marcas, considerando em alguns casos o valor inquestionável de algumas marcas na economia das empresas, na sua historia, nos seus valores e na representatividade e importância atribuída às marcas.
Falando em marca pessoal, não podemos esquecer que estamos sujeitos aos mesmos critérios e responsabilidades, considerando o que cada um de nós é uma marca que nos representa na vida pessoal, nas oportunidades, na vida corporativa, na confiança e na imagem como num produto, responsável pelo sucesso ou insucesso.
Quero ressaltar aqui a responsabilidade corporativa e social das empresas na sua divulgação institucional, através das suas marcas.
Essa responsabilidade inclui valores, crenças, compromisso, responsabilidade social, comprometimento com a sustentabilidade e meio ambiente, com a inovação, com a qualidade dos seus produtos, com a informação, com o respeito aos consumidores, com a capacitação e respeito aos seus colaboradores, com a comunicação interna e clima positivo, com a divulgação da sua imagem no mercado, com os seus investidores e stakeholders, no conhecimento dos seus consumidores, nos seus gostos e na identificação das suas atitudes
Ressalto aqui uma medida que a Unilever uma das grandes marcas globais que concebeu três grandes pilares para objetivar a sua relação com o mercado
Put people first – Colocar a pessoa no centro de tudo
Build brand Love – Entender como as marcas impactam na vida das pessoas
Unlok the magic – Trabalhar para converter os consumidores em fãs das marcas
Esta ação estratégica da Unilever objetiva criar consciência do produto, na maximização do produto e na sua participação de mercado, no seu crescimento, na maximização do lucro, reduzindo os gastos na ordenação e no posicionamento da sua marca.
Podia resumir todos estes conceitos da importância da marca, na sua vida útil de como as empresas querem ser vistas, admiradas, e reconhecidas, considerando a sua importância na imagem e na geração do seu negócio.
Segue um exemplo do valor de algumas das marcas mais conhecidas do no mercado
Google: US$ 819,573 bilhões. Amazon: US$ 705,646 bilhões. Microsoft: US$ 611,460 bilhões. Tencent: US$ 214,023 bilhões, Coca-Cola US$ 260 bilhões.
Obviamente não podemos comparar o valor da marca pessoal de um executivo com uma empresa global, porem, podemos imaginar quanto representa hoje em valor monetário cada uma das marcas pessoais dos criadores das empresas citadas.
Com outro nome, com outro sentido considerando as épocas e mudanças globais, não podemos esquecer aquele velho ditado no “fio do bigode”, um ditado que credita à imagem, confiança e responsabilidade, traduzida em apenas a um fio de bigode de quem confiamos.
Nunca desvie a sua atenção à sua marca pessoal, ao seu DNA.
Em ambos os casos, na marca corporativa ou na marca pessoal um dos grandes desafios é se destacar na sua marca, e na de seu produto frente à concorrência.
Para que isso se torne uma realidade é importante nunca perder o foco e criar uma marca respeitada, autêntica.
Obrigado.
Edmundo Monteiro de Almeida