Nas viagens de negócios, o retorno aos níveis pré-pandemia foi adiado dois anos para 2026. A inflação, os problemas econômicos da China e os efeitos nas cadeias de abastecimento globais estavam entre as razões listadas pela Global Business Travel Association (GBTA) na quarta-feira na ITB Berlin 2023. Os parâmetros básicos relativos às viagens de negócios também mudaram, disse Suzanne Neufang, CEO da GBTA.
Após a queda em 2020, a curva havia atingido um pico acentuado em torno de 2021/22, mas desde então havia caído novamente, devido em parte à abertura tímida e veloz da China e ao ressurgimento de infecções. Atualmente, a curva apontou para baixo – provavelmente até 2026.
“Durante-a pandemia os tomadores de decisão de viagens de negócios haviam aprendido que as reuniões virtuais ofereciam vantagens em alguns aspectos, mesmo que por outro lado não houvesse fundamentalmente nenhum substituto para a reunião em pessoa”, disse Neufang.
Além disso, a sustentabilidade estava se tornando cada vez mais um problema, e menos viagens de negócios significavam uma menor pegada de carbono. Durante todo esse tempo, as viagens de negócios não tinham saído totalmente fora de moda para reuniões internas.
Notícias Relacionadas
Pesquisa
ITI 2024 revelará perspectivas do mercado global de viagens de incentivo
O questionário é destinado a profissionais que atuam na área e que contribuirão para um resultado assertivo
Lançamento
Revista Mice Curitiba chega a sua terceira edição e destaca o turismo de negócios
A revista é uma iniciativa da AirPromo, agência paranaense responsável por conceber e operar jornadas experienciais completas para grandes marcas, empresas e instituições na América Latina
Belezas e oportunidades
Chile Travel tem ativação de Dia dos Namorados no Shopping Eldorado
Estande do destino faz conexão com o público final, além de iniciativas especiais de trade marketing com agentes e operadores de viagem
Crystal Awards 2024
TSBetc está entre as melhores agências de incentivo do mundo
Com o case dōTERRA, a agência brasileira de MICE e live marketing foi a única finalista em duas categorias diferentes
“Instituições financeiras e seguradoras facilmente encabeçaram a lista dos setores que fizeram as viagens de negócios atingir novamente os níveis similares aos pré-pandêmicos”, acrescentou Neufang. Na outra ponta, estavam as ONGs e fundações.
45% dos agentes de viagens tinham aumentado seus orçamentos. Diante da escassez geral de habilidades, as expectativas dos viajantes tinham crescido. Muitos deles esperavam realizar viagens combinadas, por exemplo, para prolongar uma viagem de negócios por alguns dias de folga em seu destino. Uma pesquisa entre os agentes de viagens constatou que os empregadores estavam divididos aqui: 41% estavam a favor, com tendência para cima, enquanto 42% estavam contra.
Resumindo, A GBTA listou cinco tendências de viagens de negócios: A China permaneceu difícil de prever, os viajantes a negócios como tal tinham expectativas mais altas, a demanda por viagens ecologicamente corretas estava em alta, as mudanças tecnológicas desaceleravam as coisas e as viagens pessoais desempenhariam um grande papel novamente.
