8 de maio de 1945. Há sessenta e dois anos, a Segunda Guerra Mundial chegava ao fim, marcando com tristeza e dor o passado da história. Essa data também testemunhou a vitória dos valores da justiça, liberdade e democracia sobre a tirania e insensatez do regime nazi-facista.
Ao mesmo tempo, o Dia da Vitória convida à reflexão sobre os fatos sombrios que resultaram do emprego da violência na busca de superação das dissensões políticas, econômicas e ideológicas.
Com a escalada da guerra, o Brasil, pertencendo ao bloco das nações que consagraram a democracia e a liberdade como a razão de ser da própria existência dos povos livres do mundo, não hesitou em unir-se àquelas agredidas, enviou milhares de combatentes, entre marinheiros, soldados e aviadores, para bravamente cerrar fileiras com as nações aliadas.
Coube-à Marinha a tarefa de proteger a navegação de interesse do País ao longo de todo o Atlântico Sul, participando de inúmeras operações de escolta a comboios, totalizando mais de três mil navios.
A Força Expedicionária Brasileira combateu no teatro de operações italiano, proporcionando importante contribuição para a vitória aliada naquela frente. A Força Aérea Brasileira, além de patrulhar a nossa costa em conjunto com a Marinha, apoiou a Força Expedicionária com a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação, também em território europeu.
Ao término da guerra, as perdas brasileiras foram significativas: 30 navios mercantes e três de guerra, 20 aviões abatidos ou inutilizados, além de quase 2.000 baixas. A esses homens, a nação deve eterno reconhecimento pelo espírito de sacrifício.