Há 46 anos o dia 13 de julho consta do calendário nacional como o Dia do Engenheiro de Saneamento, após o Decreto 53.697/64 ser assinado pelo presidente João Goulart.
A data comemorativa foi instituída no mesmo dia em que o Departamento Nacional de Obras de Saneamento foi transformado em autarquia, por ser considerado área “de maior importância para o desenvolvimento nacional”.
E em tempos de preocupação global com a escassez de água, e considerando ainda que o Brasil é detentor de uma das maiores reservas hídricas do planeta, o trabalho dos engenheiros de Saneamento ganha ainda mais relevância e responsabilidade.
Cadastrados-nos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura (CREAs) há 2.458 profissionais, somados àqueles que são apenas Engenheiros Sanitaristas ou Engenheiros Sanitaristas e Ambientais.
Destes, 2.396 exercem a profissão em empregos formais, segundo dados mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS-2007) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Ciente da importância dos profissionais engenheiros sanitaristas para o país e da potencialidade da reserva do recurso natural que o Brasil possui, o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea), Marcos Túlio de Melo, destaca a preocupação com a escassez da água no mundo.
“A água, que é o nosso ouro azul, já é importado por diversos países do mundo, como o Kuwait. Até mesmo países europeus, como a Itália, podem, em um futuro breve, importar água. Nesse sentido, a capacidade técnica dos engenheiros sanitaristas é indispensável para se evitar o desperdício desse recurso em obras de adução, distribuição e tratamento de água nos grandes centros urbanos”. Há 400 anos os egípcios já conheciam técnicas de tratamento da água.
Dois mil anos antes de Cristo, os persas já se preocupavam com a preservação dos recursos naturais, proibindo o lançamento de excretas nos rios. Milênios antes da Era Cristã, chineses e japoneses já tratavam a água para consumo.