O Santander patrocinará a restauração dos Arcos da Lapa, um dos mais importantes monumentos do acervo arquitetônico do Rio de Janeiro e patrimônio histórico do País, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Criado como um aqueduto no século XVIII, o monumento tem enormes arcadas duplas, atingindo 19 metros de altura e 270 metros de comprimento. Estende-se desde o morro de Santa Teresa, ao pé do convento das Carmelitas, até os remanescentes do morro de Santo Antônio.
A restauração envolverá a recuperação e a pintura da estrutura lateral e da caixa de passagem do bondinho de Santa Teresa, além do sistema de iluminação que contará com novos lampiões que seguirão o design original.
O investimento é de R$ 1,2 milhão (feito por meio de projeto inscrito no Pronac, com isenção fiscal via Lei Rouanet). A gestão do Projeto será realizada pelo CEP28 – Centro de Estudos e Pesquisas 28, organização da sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos, fundada em 1967, proponente enquadrado na Lei Rouanet do Programa Nacional de Apoio à Cultura. As obras estão previstas para iniciarem em março e devem durar cerca de seis meses.
“Decidimos participar da restauração dos Arcos da Lapa pela sua importância histórica e por sua força simbólica no processo de renovação que o Rio de Janeiro vive. Além disso, o bairro representa a rica diversidade cultural carioca que, ao longo dos anos, tem sido geradora de inovação e transformação pelo seu caráter artístico e criativo”, afirma Fabio C. Barbosa, presidente do Santander.
Durante as obras, serão realizadas ações educativas e visitações ao canteiro, como forma de incluir e beneficiar a população neste projeto tão importante para a cidade.
“Realizaremos ações de integração como o Canteiro Aberto, com palestras audiovisuais sobre restauração patrimonial, a história da cidade tendo os Arcos da Lapa como protagonista, cidadania e respeito ao patrimônio público, com envolvimento de arquiteto, arqueólogo, historiador e sociólogo. Acreditamos que sem educação e cultura não há cidadania”, adianta Marcos Soares Pereira, diretor presidente do CEP28.