O Grupo Psirico encerrou o Festival de Verão de Salvador na madrugada de domingo (24/01). Márcio Victor comandou os músicos do naipe de metais e percussionistas no backstage com o pagode baiano, que é marca registrada da banda. A sonoridade do Psirico foi recomendada por Caetano Veloso, após sua participação na abertura do terceiro dia do evento.
Um grupo de baianas entrou no palco e fez a lavagem simbólica do festival, com água de cheiro e alfazema. Em seguida, o cantor angolano Dog Murras dividiu o microfone e mostrou algumas músicas do kuduru, estilo musical típico de Angola. Ele faz temporada de verão em Salvador e vai ficar na Bahia até o Carnaval, quando deve fazer nova parceria com Márcio Victor, nos circuitos da folia. Psirico ainda levou sósias de Madonna, Michael Jackson, Beyoncé e Lady Gaga para agotar o público.
Balanço
Com um público total de cerca de 210 mil pessoas, 120 atrações musicais em cinco palcos cada vez mais equipados, o Festival de Verão consolida sua posição de maior evento musical do Brasil. De acordo com a organização, o maior público da 12ª edição foi registrado na quinta (21), 61 mil pessoas.
Os dados foram apresentados à imprensa em entrevista coletiva realizada na madrugada de domingo (24/01), com a participação do diretor de Marketing da Rede Bahia, João Gomes, do gerente do Festival de Verão Salvador, Carlos Freitas, do arquiteto responsável pelo projeto do evento, Giussepe Mazzoni, e do coordenador geral de Segurança, Coronel Valter Leite.
A montagem do Espaço 110 foi a grande surpresa do Festival. Criado para prestar uma justa homenagem aos 60 anos da criação do trio elétrico, aos 25 anos da Axé Music e aos 25 anos da TV Bahia, o espaço, uma espécie de museu, apresentou ao público, em fotografias e exposições, a evolução do Carnaval da Bahia. E é claro não podia faltar um dos grandes homenageados: um trio elétrico com todos os seus atributos e equipamentos ficou aberto à visitação durante os quatro dias da maratona musical e artística.
Com direção artística de André Simões e projeto arquitetônico de Giuseppe Mazzoni, o espaço abrigou 12 estandes, de 24 m² cada, sendo quatro deles dedicados a exposições gerais. “Foi muito legal ver pessoas tirando fotos com as fantasias do Ilê Ayê”, disse o Diretor de Marketing da Rede Bahia, João Gomes.