O anuncio oficial do fim da greve da Polícia Militar da Bahia deixou aliviados produtores, organizadores e patrocinadores responsáveis pelo Carnaval na cidade. O mercado trabalha agora para minimizar os prejuízos.
Em função dos transtornos ocorridos desde 31 de janeiro por conta da paralisação de policiais houve uma redução nas vendas de abadás e cancelamento de shows e pacotes turísticos. Até a manhã desta sexta-feira 10, haviam sido registradas 153 mortes na região metropolitana de Salvador mas o numero de vítimas já foi bem menor do que na semana passada. O cenário incerto, porém, preocupou mas não alterou o planejamento dos patrocinadores e demais entidades envolvidas na realização dos eventos.
Mesmo no auge da crise o secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, garantiu a realização da festa, com a possibilidade de os foliões contarem com a proteção dupla, da PM e de forças federais asseguradas pela presidente Dilma Rousseff ao Governador Jaques Wagner.
Para André Silveira, diretor do Grupo Eva, a queda na venda de abadás não compromete o faturamento das produtoras. Ele destaca que a situação já está voltando ao normal. “Até o início da greve, a venda de abadás já havia superado em 18% os números de 2011. Não mudamos nosso planejamento e estamos focados em deixar tudo pronto, uma vez que já vendemos 80% do total”, destaca.
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