Em 2016, a Arena da Amazônia encerra o terceiro ano com um novo saldo negativo. Sem incluir os dividendos da 8ª Copa Caixa Internacional de Seleções de Futebol Feminino, realizada entre os dias 7 e 18 deste mês, o balanço entre despesas e arrecadação com o estádio segue desiquilibrado e criou um rombo de R$ 5.518.369,96 aos cofres do governo do Amazonas.
O prejuízo já supera em R$ 1.438.250,96 o déficit de R$ 4 milhões acumulado em 2015. Neste ano, a Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), que administra a Arena, gastou R$ 6.593.349,00 com serviços de manutenção predial e gramado e mais segurança. O Fundo Estadual de Esporte e Lazer (Feel) arrecadou apenas R$ 1.074.979,04 em eventos no estádio.
Por mês, as despesas fixas da Sejel com a Arena são: com segurança (R$ 149.424,40 por mês e R$ 1.793.092,80 por ano); manutenção predial (R$ 306.461,68 por mês e R$ 3.677.540,21 por ano); consertos e instalações (R$ 35.139,63 mensais e R$ 421.675,61 anual) e manutenção do gramado (R$ 58.420,02 por mês e R$ 701.040,24 por ano).
Com um lucro anual bem abaixo do total das despesas, a Arena da Amazônia não consegue se livrar da alcunha de ‘elefante branco’. As tentativas do governo do Estado de trazer jogos com times famosos não surtiram o efeito esperado.