De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, fontes do Palácio do Planalto e do setor de telecomunicações informaram que o governo federal não deve mais barrar a Huawei do leilão das frequências de 5G no Brasil.
Em dezembro, a agência Reuters havia recebido informações de que o presidente estaria planejando excluir a empresa das negociações.
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O leilão das redes brasileiras de 5G está previsto para o fim do primeiro semestre de 2021, e a expectativa é que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprove o edital ainda em fevereiro.
A-compra das frequências será restrita a empresas de telecomunicação, enquanto a infraestrutura será de responsabilidade da chinesa Huawei, da sueca Ericsson e da finlandesa Nokia. Para que qualquer uma dessas fosse banida, seria necessário um decreto presidencial.
Os embates com a Huawei têm base na relação conturbada entre China e Estados Unidos. Donald Trump acusou a empresa diversas vezes de espionagem guiada pelo Partida Comunista Chinês, fato que a Huawei negou e que o presidente não comprovou.
Devido à relação entre os governos federais do Brasil e dos Estados Unidos, as acusações contra a empresa chinesa também vigoraram no Brasil.
A Huawei rebateu afirmando que presta serviços ao país há 20 anos e destacou nunca ter recebido relatos de violação de dados nos países em que está presente.