Experiência de Marca

Live marketing rima com Ampro

Hoje, tudo mudou. O live marketing ganhou as praças, os clientes e as verbas. Tornou-se necessário o conhecimento sobre suas 24 modalidades e cerca de 39 ferramentas para poder atender o cliente que hoje nos demanda e aí...

Acho muito legal ver nas mídias em geral um número cada vez maior de cursos sobre live marketing. Alguns até ensinando sobre a atividade.

Acho mais legal ainda se considerarmos que foi a Ampro, por intermédio de Kito Mansano e um grande número de profissionais de ponta, no Primeiro Congresso Brasileiro de Live Marketing, em 2012, que trouxe à baila esse nome.

Me lembro muito bem de ouvir de algumas pessoas (em eventos no Rio e em São Paulo, inclusive no Congresso.), frases como: Isso é invenção de quem não tem o que fazer; Papo de quem sabe que a Comunicação não cai nessa; Tentativa desesperada de ocupar espaço na Comunicação; Não vai dar em nada; Ninguém vai cair nessa e usar esse nome…

Foto: Reprodução/Google.
Patrick Flynn durante palestra no Congresso de Live Marketing.
Patrick Flynn durante palestra no Congresso de Live Marketing.

Mas o nome se impôs como verdade absoluta pra quem já foi BTL, marketing promocional e outros nomes menos pomposos. Deu certo, e funcionou, porque não é difícil entender a razão da mudança, como alavanca estratégica. Apenas as viúvas, os do contra, os publicitários mais reativos e os frustrados por não terem tido a ideia é que tentam até hoje melar o Live.

Lembro, inclusive, que entidades de ensino muito conhecidas, de ponta mesmo, ignoraram nossas tentativas de emplacar palestras da antiga Sampro, hoje Live Marketing na Universidade em suas salas e auditórios.

Tratavam-nos mal, apesar de fingir que queriam nossas palestras. No dia, apareciam uns quatro alunos na plateia porque seu professores eram orientados a não liberar ninguém. Pois é, hoje, no Rio de Janeiro, nem são contatadas quando das palestras Live e ligam para tentar agendar.

Hoje, tudo mudou. Num trabalho ferrenho da Ampro, o live marketing ganhou as praças, os clientes e as verbas. Tornou-se necessário o conhecimento sobre suas 24 modalidades e cerca de 39 ferramentas para poder atender o cliente que hoje nos demanda e aí…

Aí, uma enxurrada de cursos pelo País surgiu. Alguns sem nenhuma condição de falar sobre Live, porque são ministrados por gente que não tem nenhuma relação com nosso mercado ou com a Ampro. Isso mesmo, alguns nem sabem o que é a Ampro.

Há cursos em que a quase totalidade dos instrutores é de Publicidade e seus conteúdos, pelo menos a forma com que o traduzem, podem ser mais nocivos que vantajosos para quem quer fazer um curso e aprender, de fato, o que se propugna para a atividade de Comunicação Live Marketing.

Por isso, o GEA, Grupo da Ampro para o qual fui convidado a participar como coordenador pela Mônica Schiashio e a Alexa Carvalho, que, por sinal, dividirão comigo a tarefa de levar a termo esse trabalho, na medida em que, nós três, entendemos que o GEA precisa de um Conselho, um grupo heterogêneo de profissionais e acadêmicos para ser legítimo e dar resultado.

Já estão mais que convidados a participar, nesse primeiro momento do grupo, o Dil Mota, o João Riva e o Luciano Bonetti, nomes que por si só falam da razão do convite. A eles se somarão, em todo o Brasil, profissionais de nossas Regionais e Capítulos e acadêmicos de universidades que valorizam a Comunicação na sua essência dinâmica e respeitam o live marketing.

Até o final de 2015, teremos gente qualificada e especializada para fomentar e falar sobre o Live, dentro do que a Ampro, o GEA e o mercado têm como realidade e a academia, em sua essência, entende como proposta acadêmica sintonizada como as necessidades de currículo e de trabalho em suas regiões.

Mas o que fazer com tanta gente divulgando cursos por aí? Nada, em princípio, porque não é essa a questão. Mas, estejam certos que o GEA definirá parâmetros claros para apoiar cursos que REALMENTE tenha a ver com as propostas pactuadas no Congresso e de interesse da Ampro e seus associados para que tenhamos gente qualificada de verdade.

Não somos donos de verdade alguma. Nem o live marketing é um exclusividade nossa. Mas também não somos terra de ninguém.

Quando você quer saber de informações ou notícias sobre live marketing, você procura que veículo? Os meios por aí, ou vem direto no Promoview?

Vem no Promoview, certo? Por quê? Porque você sabe que ele é único especializado no assunto e não vai enganá-lo ou enrolá-lo quando o assunto for live marketing. Por que com a Ampro seria diferente, se ela representa uma categoria e sua atividade, o live marketing?

As modalidades e ferramentas que nos dizem respeito, a estratégia de como tratá-las e os objetivos e razões de tê-las em nosso escopo são nossas. Temos justificativas e razões para termos o mobile, as mídias sociais, o self liquidated, a ativação de marcas, o incentivo, os shows etc. entre nossas ferramentas.

Temos uma definição exata do que é o live marketing para o mercado e se não nos procuram, pelo menos para saber essas colocações, ou se não têm entre os instrutores e professores dos cursos profissionais ou acadêmicos com ligação com a Ampro, como podemos sancionar o que se diz e é apresentado nesses cursos?

O que, desse conteúdo, tem a ver com o que a Ampro tem em seus anais ou em seus estudos?

Qualquer instituição ou entidade representativa de mercado tem a obrigação de zelar pelo que se fala sobre seu “produto”.

E é isso que faremos no GEA. De tal forma que, em qualquer lugar do Brasil, você possa optar por fazer qualquer curso que apresente o nome live marketing – não por acaso usado atualmente por um monte de cursos por aí. Por que não haviam antes de 2012? Pense. -, mas com uma certeza: os que tiverem a chancela Ampro a tem porque seu conteúdo está em sintonia com o mercado, as agências e a legítima representante da atividade. Simples assim.

Onde você ouvir ou ler o nome live marketing pode ter uma certeza: ele tem que rimar com Ampro.