A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (Abih –Bahia) e Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA) divulgaram a ocupação hoteleira de Salvador no mês de janeiro de 2015.
De acordo com a Abih, a ocupação geral na cidade foi de 67,41%, índice 5% maior que o mesmo mês de 2014, enquanto que para a FeBHA, a taxa ficou em 69,51%, índice 6,91% superior ao ano passado.
A taxa de ocupação de Salvador ficou abaixo da verificada em Aracaju (87,02%), Fortaleza (92,7%), Vitória (69,68%), Foz do Iguaçu (76,96%) e Maceió (91,57%), ficando acima apenas da de Belo Horizonte (36,94%) e Curitiba (51,79%).
Foto: Reprodução/Vila Galé.
O polo hoteleiro instalado na Barra/Rio Vermelho foi o que apresentou a melhor ocupação, 77,56%, seguido por Itapoã/Stella Mares (72,13%), Tancredo Neves/Pituba (54,91%) e o Centro da cidade, com a pior performance de todos (41,19%).
Os dados mostram que hotéis próximos à orla e voltados para o público de lazer vêm refletindo os efeitos da recuperação da cidade e melhoria do câmbio. Enquanto os focados para o público de negócios têm sofrido particularmente com a deterioração do centro de convenções e o fraco desempenho da economia.
No entanto, com o fim do verão, todos os hotéis sentem as dificuldades de atrair o turismo de negócios, principal ferramenta para enfrentar a sazonalidade do setor, alertam as entidades.
Custos
A diária média de Salvador foi estimada em R$ 234,06, cerca de 7,2% a mais que a de 2014, valor que, segundo os hoteleiros, apenas corrigiu a inflação oficial, mas não o aumento dos custos da hotelaria.
O valor da diária média em Salvador, em janeiro, revelou-se inferior à média de Aracaju (R$ 298,57), Fortaleza (R$ 313,49) e Maceió (R$ 336,54), ficando acima da média cobrada em Vitória (R$ 218,35), Belo Horizonte (R$ 190,27), Foz do Iguaçu (R$ 180,30) e Curitiba (R$ 180,48).
Carnaval
A expectativa para o Carnaval é bastante positiva. Empresários do setor estimam que a ocupação média em Salvador, no período, fique em 85%, sete pontos acima do ocorrido em 2014, quando a ocupação média foi de apenas 78%, bem abaixo do divulgado por outras fontes ligadas ao turismo.