O cenário atual é composto por empresas de diferentes portes que competem de igual para igual pela atenção dos clientes. Nesse contexto, todo diferencial é importante para se destacar e a construção de uma marca forte, que gere valor ao mundo, passou a se tornar ainda mais importante.
Os consumidores estão cada vez mais preocupados com o que as marcas representam, como se posicionam e que tipo de contribuição trazem ao seu ecossistema.
De acordo com um estudo global da Salesforce, 80% dos clientes dizem que são mais fiéis a empresas com boa ética, enquanto 68% dizem que não compram de empresas com ética ruim.
Saber como se posicionar e ter uma identidade de marca bem construída é primordial para os negócios. Nesse sentido, o branding é um grande aliado das empresas, não apenas na hora de construir toda sua identidade visual e verbal, mas também em momentos decisivos como crises, diferenciação no mercado e construção de relacionamento com seus diferentes públicos.
No caso de pequenas empresas e startups, o branding é tão valioso quanto para empresas maiores. Uma gestão de marca bem desenvolvida não será apenas um suporte para as ações e peças de marketing, ela também contribui para um aumento no valor da marca, em sua reputação, na confiança do mercado, em novas oportunidades de negócio e, não é exagero nenhum dizer, também na satisfação dos colaboradores.
Até pouco tempo atrás, o marketing das startups era majoritariamente orientado para performance, ou seja, com mais foco na conversão e nas vendas, sem se preocupar tanto com a construção da marca e toda sua comunicação. Essa preferência era justificada pela necessidade de resultados rápidos e também pela limitação financeira.
Atualmente, já se vê mais equilíbrio, com o branding e o marketing de performance atuando em conjunto dentro das startups. Essa mudança se deu porque as empresas perceberam que a construção da marca é muito importante no médio e longo prazo.
Diferente do marketing on-line, em que você investe uma determinada quantia em anúncios e tem retorno mensurável e quase imediato, o branding traz um retorno que muitas vezes não é tão fácil de ser medido, mas que é tão importante quanto conversão e receita e não deve ser negligenciado, especialmente em negócios em seus estágios iniciais.
Como construir uma marca forte para startups e pequenas empresas?
O primeiro passo é conhecer o DNA do seu negócio e ter a visão de que o Branding refletirá esse código genético da sua marca. Eu explico: quais são seus valores, sua missão, cultura e objetivos? Com quem sua marca fala? Que tipo de experiência de valor você entrega ao seu público e que o seu concorrente não faz?
Esses pontos são cruciais no processo, pois sustentarão o lugar do seu negócio no mundo, ou seja, toda sua comunicação dentro e fora da empresa também.
É importante ressaltar aqui que exercer o branding não é apenas criar uma história para tornar sua marca mais atrativa a um determinado mercado, e, sim, criar e gerir a identidade de uma marca, comunicando seus valores inegociáveis, ao mesmo tempo em que constrói um senso de comunidade junto ao seu público.
Ouso dizer que esse é o futuro para todas as marcas, independentemente do tamanho do seu negócio.
Construir o branding para uma startup e uma pequena empresa demanda tempo, times multidisciplinares e uma visão alinhada entre estratégia de negócio, marca e sua comunicação.
É um trabalho que requer aprofundamento e é constante, mas seus resultados trazem muito valor não só ao negócio, mas também àquela parte do mundo na qual sua empresa pretende atuar.