O Airbnb começou a adotar ações para acabar com qualquer tipo de discriminação baseado em origem, gênero, idade e outros fatores na hora de aceitar inquilinos.
A medida foi tomada após um estudo da Harvard University que mostra os casos de discriminação e indicou que caberia um processo para a empresa.
No início de setembro, o Airbnb tomou a sua maior decisão para combater a discriminação, avisando aos seus anfitriões que era necessário concordar com um “comprometimento com a comunidade”, que terá validade a partir do dia 1º de novembro, e que eles terão que concordar com uma nova política contra discriminações.
A empresa também anunciou que tentará diminuir o uso de fotografias, que indicam raça e gênero, e que isso ajudaria a acelerar o uso das reservas instantâneas, que não necessitam da aprovação do anfitrião.
De acordo com o New York Times, a empresa se movimentou rápido para amenizar as acusações contratando conselheiros como o ex procurador-geral dos Estados Unidos Eric H. Holder Jr., para ajudar a formular políticas contra o preconceito.
A reputação da empresa, que atualmente alcança 191 países e vale uma estimativa de US$ 25 bilhões, foi manchada com o estudo realizada pela Harvard Univeristy.
No documento, a universidade apontava que era mais difícil para inquilinos com nomes que soam como afro descendentes de conseguir um aluguel no site.
Após isso, inúmeros usuários da plataforma relataram histórias sobre a dificuldade de conseguir um aluguel por causa da sua raça. Em maio, um usuário negro do Airbnb entrou com uma ação contra a companhia, afirmando que ele tinha sido negado em uma hospedagem por causa da sua raça.