O Reino Unido na terça-feira (30), chegou a um veredito sobre a compra do Giphy pela Meta – e o resultado é nada favorável à companhia.
A decisão emitida pela Autoridade de Competição e Mercados (CMA) do país ordena que a empresa de Mark Zuckerberg desfaça o acordo com a plataforma feito em maio, alegando que a manobra fere outras redes sociais e que só pode ser reparada se a corporação “Vender o Giphy em sua integridade a um comprador aprovado.”
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Feita três meses depois do veredito dado pela autoridade, a ordem ocorre sobretudo porque a CMA acredita que a aquisição da plataforma pela Meta pode limitar o acesso de terceiros e aumentar o tráfego de produtos da companhia como o Facebook, o Instagram e o WhatsApp.
Ainda-que a Meta tenha como apelar, o Financial Times reporta que essa é a primeira ocasião que o órgão busca desfazer um negócio de uma companhia de tecnologia.
À imprensa, o presidente do grupo independente de investigação do caso, Stuart McIntosh, declara que a ação “Protege milhões de usuários de redes sociais” e também “Promove competição e inovação na publicidade digital”.
“Se uma ação não for tomada, isso vai permitir que o Facebook aumente de forma significativa seu poder de mercado nas redes sociais, a partir do controle do acesso da concorrência aos GIFs do Giphy.” acrescenta.
Já a Meta busca algum meio do caminho com a CMA. Em comentário oficial da decisão, o diretor de comunicações de políticas da empresa na União Europeia Robin Koch diz que a empresa considera suas opções no momento e que ainda acredita nos benefícios da união com a Giphy.
“Tanto os consumidores quanto o Giphy estão melhores com o apoio de nossa infraestrutura, talento e recursos.” declara, acrescentando ainda que “Juntos, Meta e Giphy podem melhorar o produto da Giphy com milhões de pessoas, negócios, desenvolvedores e parceiros de API no Reino Unido e ao redor do mundo.”