Enquanto muitas empresas procuram sobreviver à tempestade econômica a que passamos por causa da crise do Coronavírus, é importante respirar fundo e avaliar o futuro.
Já está claro que, quando tudo isso acabar, estaremos em um mundo completamente diferente do que vivíamos antes das pessoas se isolarem em suas casas. Aceitar isso e se preparar para adequar-se às mudanças é o principal fator para sair mais forte dessa pandemia.
Isto posto, entendo que a maior lição que esse período nos deixou é que devemos sair dele ainda mais digitais do que entramos. Isso porque, problemas, em geral, aceleram transformações que já estavam em andamento, pois elas têm se tornado a chave da sobrevivência de muitas empresas.
Como resultado, daqui para a frente, não fará mais sentido pensar em um negócio sem pensar em tecnologia.
Por isso, o ponto de partida para a preparação do amanhã deve ser: O que podemos esperar dos negócios digitais após a crise? Pensando nisso, especialistas do mundo todo têm mapeado quais serão as principais tendências que nos esperam daqui em diante.
Gostaria de compartilhar as duas mais interessantes que encontrei e mostrar o que podemos aprender com cada uma:
As lives do Instagram e as experiências culturais imersivas
Shows e espetáculos via redes sociais e tours virtuais em exposições têm tido um alcance bastante expressivo durante o isolamento social no mundo todo. E isso nos abre uma porta para algo pouco explorado até aqui, e que agora, deve ser uma grande tendência: apostar em experiências culturais imersivas.
Tentar conectar vivências do mundo real no digital usando tecnologias como: inteligência artificial, realidade aumentada e assistentes virtuais a meu ver, pode ser um ótimo caminho tanto como investimento de negócio, como aposta na comunicação e marketing de uma empresa. É possível, por exemplo, usar essas ações para agregar valor, promover identificação, personalização e engajamento.
Hábitos de consumo ainda mais conscientes
Comprar de forma consciente é mais um exemplo de transformação que já estava em andamento e deve se fortalecer ainda mais no mundo pós-pandemia.
Para se ter uma ideia, o jornal Financial Times, um dos mais relevantes nos Estados Unidos e no mundo, lançou uma campanha “Capitalism: Time for a Reset”, falando justamente sobre a necessidade de consumir de forma consciente após esse período de recessão.
O resultado disso no mundo dos negócios é o seguinte: consumidores darão mais valor a marcas que estimulem e comuniquem esse tipo de iniciativa. É um investimento para ficar de olho nos próximos meses, e, caso você não tenha nada neste sentido na sua empresa, pensar de que forma agregar esse conceito ao seu negócio.
Avaliar essas duas tendências que citei acima nos faz entender que é preciso olhar para os novos hábitos que estão surgindo durante a quarentena e se adaptar a isso, com tecnologia, com comunicação assertiva e eficiente.
Isso é possível com iniciativas que agreguem valor e tragam relevância para as marcas. O futuro está batendo na porta cheio de mudanças, precisamos nos adaptar a ele o quanto antes!