Há seis anos, o Orlando Magic colocou o Brasil como centro das atenções. Na estratégia para crescer fora dos Estados Unidos, o eleito foi o país que leva anualmente o maior número de turistas para a cidade na Flórida.
Agora, com os visitantes brasileiros impedidos de entrarem nos EUA por conta da pandemia do Coronavírus, o Magic decidiu abraçar os agentes de viagens brasileiros para, em breve, ter novamente o público do Brasil como alvo de suas iniciativas.
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Executivos do departamento de turismo e vendas do Magic tinham viagem marcada ao Brasil em meados de março para discutir estratégias de divulgação do time e de Orlando com agentes de turismo. A pandemia frustrou os planos, e a saída foi manter contato com centenas desses agentes por plataformas digitais.
A-meta? Manter a base de clientes no país ativo, mesmo com o próprio basquete em pausa até agosto. Desde então, o Magic tem criado seminários para operadores de viagens no Brasil, mantido contato com a base de fãs do time via redes sociais e trabalhado para preparar a volta do público aos ginásios, ainda indefinida.
“É importante não parar, não jogar fora o relacionamento que construímos. Nosso nível de negócios com o Brasil é extremamente significante. São mais de 110 mil visitantes internacionais em Orlando, sendo que a maioria é de brasileiros. Temos uma porção significativa de fãs do Brasil. Temos de pensar em meios de preencher esse vazio (de jogos) e garantir, quando as viagens voltarem, que os torcedores possam voltar sentindo-se seguros.”, afirmou Haley Meier, diretora de turismo e vendas do Orlando Magic.
Haley tem liderado os esforços do Magic para potencializar o ganho de receita ao final da pandemia. Com os ginásios fechados e as viagens canceladas, o jeito é fazer o fã brasileiro não perder o contato com a franquia pelos canais digitais.
“Temos de ter conteúdo valioso. Não queremos seguir se não houver um conteúdo interessante. Nós temos um time fabuloso trabalhando e criando esse conteúdo valioso. Nós olhamos para os dados para tomar essas decisões.”, disse.
Internamente, o trabalho para manter patrocinadores segue ativo também. O clube tem realizado reuniões virtuais entre os parceiros para encontrar soluções de negócios, e usado o tempo livre dos atletas para participar desses eventos.
“Temos tido acesso que geralmente não temos. É preciso ter conteúdo valioso. Não vamos seguir alguém se não houver conteúdo interessante.”, finalizou Haley.