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ONU Mulheres declara apoio à #MyGameMyName

A Organização das Nações Unidas cobrará posicionamento da indústria de jogos e a criação de narrativas livres de machismo.

A Organização das Nações Unidas cobrará posicionamento da indústria de jogos e a criação de narrativas livres de machismo.

Na última semana, a ONU Mulheres declarou apoio global para a iniciativa #MyGameMyName, criada pela Africa e Vivo em parceria com a ONG norte-americana Wonder Women Tech, que denuncia situações de assédio e opressão que gamers mulheres vivem durante partidas on-line.

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A instituição terá o papel de cobrar posicionamentos dos players da indústria de games, mudanças nas narrativas dos jogos e na criação de soluções que possibilitem uma melhor experiência a jogadoras, como um botão de denúncia sobre práticas machistas e violentas.

A Africa foi responsável por trazer o projeto ao conhecimento da ONU para elevar a problemática do assédio nos games a nível global, exigindo da indústria atenção e soluções.

“Uma vez que o principal objetivo do movimento é empoderar as mulheres no mundo dos games para que elas não sofram mais com o assédio e não tenham mais que se esconder por trás de nicks masculinos para jogar, a organização se identificou com a ação e declarou seu apoio.”, conta Monique Lopes Lima, diretora de projetos especiais da Africa.

A iniciativa foi finalista em Glass, categoria que incentiva a diversidade e equidade de gênero no Cannes Lions.

 De acordo com a executiva, a Africa continuará trabalhando o movimento reivindicando ações efetivas e formando parcerias para a causa, assim como a Vivo que seguirá defendendo a causa em sua comunicação. 

#MyGameMyName não é uma campanha que tem deadline para acabar. É um projeto, um movimento perene. Uma vez que quando o primeiro jogo colocar um botão de assédio ou tomar alguma medida preventiva, acreditamos que outros jogos farão o mesmo. Mesmo assim, ele não irá parar por aí.”, afirma Monique.

A campanha convidou gamers homens para jogarem jogos com nomes de usuários ou avatares mulheres. Como resultado, sofreram machismo e ameaças. Relembre no vídeo abaixo: