O Brasil acaba de superar 1,2 milhão de casos de dengue, em um dos piores surtos da doença da história. Infelizmente, os números mostram que, somente a prevenção, focada em não deixar a água parada em recipientes, não está funcionando. Agora, a Speedo Multisport, uma das principais marcas de materiais esportivos do país, acaba de lançar a linha Reepel, com uma tecnologia que repele o mosquito da dengue e demais insetos.
“Nós investimos, todos os anos, entre 8% e 12% do nosso faturamento em inovação. Isso está no nosso DNA. Enquanto marca, é nossa obrigação entender a necessidade do consumidor e darmos uma resposta rápida. Neste momento, temos um problema gravíssimo acontecendo e o nosso time de produtos focou em lançar algo realmente impactante e de acordo com a necessidade atual. Agora temos uma camiseta que realmente protege adultos e crianças dessa epidemia”, explica Roberto Jalonetsky, CEO da Speedo Multisport.
Nova tecnologia
A linha Reepel é feita de poliamida e o tecido recebe uma camada adicional de proteção, servindo de barreira para diversos insetos como: febre amarela, dengue, zika e chikungunya. Além disso, possui proteção UV50 contra raios solares.
A química que faz toda a proteção chama-se Insecta EC50 e foi desenvolvida na Bélgica. Cientistas identificaram que o piretro, um composto químico natural encontrado na natureza, mais especificamente nas flores de crisântemo, é capaz de repelir os insetos. Baseados nessa descoberta, desenvolveram um composto sintético chamado permetrina.
No tecido, a permetrina mantém os insetos a uma distância de pelo menos 20 cm de distância. Isso faz com que, mesmo em áreas expostas, como mãos e cabeça, permaneçam protegidas pela camiseta. Suportando até 100 lavagens, não possui qualquer odor e não causa danos ao meio ambiente.
“Estamos colocando no mercado a mais alta tecnologia de tecido para combater a dengue e outros mosquitos que causam doenças graves. No ano passado lançamos uma linha feita a partir de garrafas pet recicladas. Claro, que cuidar do meio ambiente é importantíssimo, mas ser verdadeiramente ESG, vai além disso. Ser uma companhia ESG requer olhar o tempo todo para as necessidades da sociedade e, entender enquanto marca, o que pode ser feito”, finaliza Jalonetsky.