É a criatividade que nos torna e nos mantém humanos. Para o alento de muitos, a tecnologia não será capaz de nos tirar a capacidade de visualizar possibilidades, romper com padrões e gerar mudanças. E sim, todos nós somos criativos, visuais e temos algo para entregar ao mundo. Mas como isso é possível?
Trabalhei na EBAC e lá descobri esse mapa criado por alguém que até hoje agradeço, mesmo não conhecendo. Nele estão (quase) todas as áreas criativas e suas relações.
Aos formados em Comunicação Visual e aos novos alunos de cursos variados desse universo, o design mantém o mesmo composto: a função. O que difere a arte do design é o objetivo daquela criação, que, em geral, é comercial. A palavra design deriva do design industrial, muito focado no desenvolvimento de produtos, e abraça as áreas da Psicologia, Comunicação, Teoria da Arte e Ciência.
Ou seja, o design é também uma caixa de ferramentas, constituída por estudiosos, entusiastas e entidades, que ao longo do tempo desenvolveram utensílios, intitulados de métodos. Aproveito para compartilhar alguns tipos de metodologias a seguir (e dicas também!), analisadas pelo brilhante Gabriel Ramos de Oliveira:
HYPER ISLAND
Focada em ação e iniciativa, é uma abordagem baseada na experiência, na qual os participantes são estimulados a refletir e internalizar seus aprendizados ao longo do processo de ação, usando da escuta ativa e diálogo entre eles, além da colaboração em grupo. Tudo isso contribui para a evolução da aprendizagem e da reflexão propostas.
THE UGLY LAB
Tentando ressignificar a criação e gestão de marcas com mais autonomia para as pessoas, é um laboratório de inovação com abordagem de aprendizagem por meio da ação. O intuito é ajudar na pesquisa, criação e curadoria das melhores ferramentas para a criação de marcas. Para que isso dê certo, é preciso:
– Deixar o ego de lado para buscar as soluções ao invés dos problemas;
– Desbloquear caminhos que antes eram evitados. Problemas são vivos e mutáveis, assim como suas soluções podem ser revisitadas;
– Entender que erros fazem parte do processo de aprendizagem. É importante sentir a liberdade de errar;
– O caos de ideias é o ambiente mais fértil para a criatividade;
– Provocar e questionar para fugir de respostas óbvias;
– As boas ideias têm origem na colaboração. Ao escutar todos os participantes, o grupo fica unido e mais propício a boas ideias construídas por meio do trabalho em equipe.
IDEO
Criadora do Design Thinking, traz um conjunto de métodos voltados a criar soluções baseadas nas necessidades e desejos dos clientes, por meio não somente de ideias, mas testando tais ideias. Com olhar bastante humanizado, traz uma abordagem integrativa que une pessoas multidisciplinares com a intenção de gerar mais inovação e testar as possibilidades – ou seja, nada é descartável. Para que todas as ideias geradas se coloquem de maneira concreta e visível, o método faz bastante uso dos post-its.
LEGO
Traz como abordagem principal a participação de todas as pessoas envolvidas em uma reunião para facilitar a comunicação. Escutando cada parte, há espaço para tomadas de decisão coletivas, estratégias casadas e maior horizontalidade, sem que a palavra da liderança seja a única considerada. Ouvir o maior número de pessoas proporciona um maior número de visões sobre um mesmo problema, que por vezes é complexo e não pode ser analisado a partir de uma perspectiva limitada.
SCRUM
Metodologia ágil que torna os processos mais simples e claros, dando aos participantes a visibilidade da etapa em que se encontra, priorizando uma entrega mais rápida sem abrir mão da qualidade. O SCRUM permite a flexibilidade dos prazos e resultados, a colaboração de todos os envolvidos (inclusive clientes) organizados em pequenos times, revisões constantes e orientação a objetos. Dessa forma, os erros são identificados sem desperdício de tempo e a rota é corrigida para a entrega do resultado esperado.
Essa metodologia começou a ser aplicada no desenvolvimento de softwares, mas atualmente ocorre nas mais diversas áreas do mercado, sempre direcionada a pessoas, aprendizagem e agilidade no resultado.
OU SEJA…
Quando avaliamos algumas das mais renomadas metodologias, encontramos importantes pontos de conexão entre elas. A colaboração entre os participantes é reforçada e mostra o quão relevante é a busca por uma solução coletiva e uma escuta mais democrática.
Destaca-se ainda a valorização das pessoas e do valor individual de cada um para alcançar soluções que atendam ao grupo. Nota-se também o aspecto da liberdade de errar durante o processo para identificar a rota mais correta a ser seguida, contribuindo para a aprendizagem e entregas de maior qualidade. Por último, temos o foco voltado para a ação e experiência.
O método Contraste® do studio Mapoteca® tem como foco trazer a visão semelhante de um clínico geral no que diz respeito às áreas de Audiovisual, Curadoria, Design, Marketing, Tecnologia, Copywriting, Trade, Soft Skills e Eventos e suas intersecções; receber o cliente (paciente), escutar seus sintomas e dores, levantar hipóteses e explorá-las para que seja possível chegar, de modo assertivo, ao diagnóstico para resolver o problema; por fim, direcionar as ferramentas e especialistas necessários para, junto ao cliente, construir a solução.
Em síntese, destacamos os seguintes pontos de intersecção entre as metodologias existentes e a proposta desenvolvida pela Mapoteca®: a colaboração, a escuta ativa, a aprendizagem, a qualidade e a experiência.
Entre em contato e saiba mais sobre o Contraste®.
Até a próxima,
Julia