Arte e Criatividade

O Pinterest prepara seu ecossistema para o público do futuro

Por Julia Padula. A vocação do Pinterest é a inspiração, ou seja, o consumo do conteúdo que "olha para a frente", sempre antecipando tendências

Todos os meses, mais de 41 milhões de pessoas no Brasil utilizam o Pinterest como ferramenta para sonhar com o futuro, inspirar criações e equipar a criatividade. Isso torna a plataforma uma ótima oportunidade para os profissionais de marketing entenderem com antecedência o que os consumidores procuram. Mas não só isso, o Pinterest também tem se posicionado como um canal de transformação do comportamento do usuário. 

Conversamos com Rogério Nicolai, Diretor de Negócios do Pinterest para o Brasil, e perguntamos sobre sua atuação na empresa desde que começou e qual sua motivação para seguir desde então. “Foi aqui onde decidi investir minha carreira, porque compartilho os mesmos valores que o Pinterest. Contribuir com as pessoas, usar a tecnologia para promover uma navegação positiva”, ele conta. “Algumas pesquisas ainda nos mostraram que usar o Pinterest melhora o sono e reduz o estresse.”

Um exemplo tangível da preocupação do Pinterest em gerar uma real mudança na experiência de navegação é a inclusão do filtro de tom de pele e de tipos de corpos nas pesquisas. A iniciativa, explica Nicolai, veio da necessidade do usuário se ver representado na plataforma. 

Por essas e outras, o Pinterest tornou-se esse lugar no qual o público da Geração Z deseja estar – a prova disso são os 193 milhões de usuários dessa faixa etária, que equivalem a cerca de 40% da base global. Comparado a outras redes sociais, o nível de atenção no Pinterest também é maior, representando um volume de cliques de 79%, cerca de 20% mais conversões e scroll três vezes mais lento – é aí, principalmente, onde o brand lift é verdadeiramente medido.

Ou seja, é um lugar onde as agências, as marcas – os pequenos e os grandes anunciantes – também querem estar. Considerando isso, o time de especialistas da plataforma oferece um canal exclusivo de suporte, constantes otimizações em sua engenharia e a manutenção do DNA de performance. 

Nicolai conta que, nos últimos quatro anos, o Pinterest apresentou mudanças significativas nos produtos, com jornadas mais otimizadas, funcionalidades (como reserva de produtos), um novo espaço “spotlight” (que gera maior impacto e awareness para as marcas), preparação para a nova política de cookies, e novos modos de interação. Nesse período, o Pinterest Predicts também acertou 80% das previsões, em apostas pautadas nos dados de pesquisa dos usuários. 

Também vale citar outras soluções lançadas recentemente, como a plataforma Academy, que já comemora seu aniversário de um ano. 

Outra novidade é o Shuffles, um aplicativo independente do Pinterest que permite ao usuário adicionar elementos e animações, além de recortar e colocar imagens da própria galeria para criar uma série de peças que contam histórias. O app foi finalista do prêmio Apple Design Award de 2023.

Já o Pinterest Trend Badge faz o cruzamento entre as marcas e as tendências, como uma nova solução de anúncios, que reforça o posicionamento da marca e encoraja os consumidores que estão considerando quais ideias experimentar e quais produtos comprar. 

Outro case notável, lembra Nicolai, é a campanha da C&A em parceria com a VML, que exibe, em tempo real, as principais buscas por jeans dos usuários do Pinterest. Os anúncios foram posicionados próximos às lojas da marca em São Paulo e no Rio de Janeiro, em mobiliários urbanos – o digital out-of-home.

Já marcas como Magalu e Vivo investiram no Pinterest Ads desde o começo e, mesmo sem ter sucesso imediato, confiaram no potencial da plataforma. Atualmente, com o crescimento percebido, beneficiam-se de todo o ecossistema do Pinterest em suas estratégias de vendas.

Talvez seja muito ousado dizer que o Pinterest esteja revolucionando a forma como usamos as redes sociais. Mas compartilho do sentimento (comprovado) de que a plataforma promoveu mudanças necessárias em como navegamos e consumimos, e em como os anunciantes, creators e marcas planejam suas estratégias de divulgação. 

Até a próxima,

Julia