O Halloween do brasileiro, é, ou deveria ser, seu próprio folclore, com criaturas místicas e impactantes como o nosso Saci. Mas desde que o Halloween americano chegou ao Brasil, depois se misturou ao Dia dos Mortos mexicano e ainda incluiu alguns elementos europeus (como levar flores aos cemitérios igual na Espanha) a cultura barsileira abraçou todo e qualquer tipo de celebração para a época.
É comum encontrar diversos tipos de eventos nesse período, desde baladas exclusivas que levam o nome de algum famoso, até passeatas pelas cidades representando alguma série midiática, como The Walking Dead.
Outra opção, é garantir uma diversão mais indicada às crianças, como no caso da exposição de Stranger Things, que em breve chega ao fim em São Paulo, mas, #spoiler, provavelmente viajará para outros estados brasileiros.
Ainda nesse tema: quais elementos tornam a classificação indicativa de um evento direcionada para adultos, jovens ou crianças? É um assunto que foi polêmico há alguns anos e que não deveria perder a validade.
O processo de classificação indicativa adotado pelo Brasil considera a corresponsabilidade da família, da sociedade e do Estado para garantir à criança e ao adolescente os direitos à educação, ao lazer, à cultura, ao respeito e à dignidade. Essa política pública consiste em indicar a idade não recomendada, no intuito de informar aos pais, garantindo-lhes o direito de escolha. A análise considera três eixos temáticos, além de avaliar as fases descritiva e contextual dos conteúdos. Um tipo de conteúdo pode influenciar a classificação de toda a obra. Elementos atenuantes e agravantes podem modificar o impacto das indicações, ajustando a faixa etária recomendada.
Considerando essa preocupação necessária, vale avaliar quão expostas estão as crianças e adolescentes aos cada vez mais expressivos e gráficos elementos e personagens do Halloween.
Foto da capa (direitos reservados ao autor): Fernando Barkidom
Até a próxima,
Julia