No Brasil

Setor de brindes faturou R$ 3,1 bilhões em 2024, revela pesquisa

Pesquisa também elenca os presentes campeões de vendas; itens descartáveis estão perdendo força para objetos mais relevantes

É inegável que os brindes são um sucesso em qualquer tipo de evento, mas quais serão os itens mais populares entre as empresas do Brasil? O levantamento “Setor Brindeiro no Brasil 2024”, realizado pela LTP com base em seus próprios dados e em 150 questionários, traz a resposta.

Também de acordo com o relatório, o mercado nacional alcançou a receita bruta de R$ 3,1 bilhões esse ano. O número representa 2,5% do mercado global segundo estimativas do setor. No ano passado, as vendas de brindes, no mundo, foram projetadas em US$ 21,6 bilhões pela Associação Internacional de Produtos Promocionais (PPAI, na sigla em Inglês).

Pesquisa revela os brindes favoritos das empresas no Brasil
Foto: Divulgação

De acordo com o relatório, o mercado de personalização no Brasil representa 5% da receita total do setor de brindes, alcançando R$160 milhões em 2024. Além disso, o valor médio dos brindes no país está em torno de R$16 por unidade, incluindo o custo médio de personalização, que gira em torno de R$0,80 por item.

Dessa forma, para 2025, o Relatório Setor Brindeiro no Brasil prevê um crescimento de 12%, com faturamento bruto estimado em R$3,47 bilhões para o setor.

Transformação no setor

De acordo com Carla Olinda, sócia diretora da LTP, o setor de brindes vem passando por uma transformação. Brindes de baixo valor (como chaveiros, bolinhas anti-stress e lápis) continuam em grande produção, mas vão perdendo receita para outros itens mais caros, usados para impressionar os clientes e aumentar a percepção de valor para as marcas.

“As empresas e os brindeiros estão preferindo focar mais na hiperpersonalização do que no baixo desembolso e em alvos dispersivos. Os itens muito descartáveis comparecem nesse novo contexto apenas para campanhas de recall e para a massificação da logomarca”, prossegue Carla.

Tíquete médio maior

De acordo com a gerente de administração e marketing, Alexia Grer, desde 2022 o valor médio dos brindes personalizados subiu de R$ 14 para R$ 16,20 por unidade (ou por fardo, considerando a moeda atualizada).

Brindes comuns ou ultrapassados, como copos plásticos, pen-drives e calendários, estão em baixa entre as empresas do Brasil. Por outro lado, as empresas estão preferindo objetos mais relevantes, ligados ao dia a dia, bem-estar e autoimagem do consumidor.

Campeões em volume de vendas 2024

Em percentuais de hoje, o mix mais representativo, em termos de receita de personalização para a LTP, é composto por nove categorias:

  • 1. Miudezas (canetas, post-it, chaveiros, bolas de relax etc – por fardos de 100 un.)- 17%
  • 2. garrafas e copos térmicos(tipo “Stanley”) para uso pessoal – 16%
  • 3. Ecobags (bolsas em materiais sustentáveis) e mochilas – 15%
  • 4. Cadernos personalizados (por fardos de 20 unidades) -15%
  • 5. Fones, caixas de som blue-tooth e carregadores portáteis -14%
  • 6. Bolsas térmicas -10%
  • 7. Kists churrasco/ produtos gourmet- 09%
  • 8. Vips e fora de série (ex. luneta para celular, gaming-chair, barbeador elétrico)- 02%.
  • 9. Outros (gravados ‘in-loco’, como troféus, capacetes, calçados, vinhos etc)- 2%

Insights do Relatório “Setor Brindeiro no Brasil 2024”

  • Receita do setor no mundo: US$ 21,6 BI;
  • Receita do setor no Brasil: R$ 3,1 BI;
  • Participação do Brasil no mercado global de brindes: 2,5%;
  • Total de Brindes Vendidos no Brasil por empresas: 194 milhões;
  • Tíquete médio dos brindes: R$16,200.