Reestruturação estratégica

Nestlé encerra operação das lojas da KitKat no Brasil

Decisão reflete nova estratégia da marca, com foco no digital e no comportamento do consumidor

A Nestlé anunciou o encerramento das atividades das lojas físicas KitKat Chocolatory no Brasil, justificando a decisão como “parte de uma reestruturação estratégica”. A mudança reflete a adaptação da empresa ao crescimento do comércio eletrônico e às mudanças nos hábitos de consumo, que têm favorecido o ambiente digital.

Conhecidas por oferecer experiências personalizadas, as lojas KitKat Chocolatory da Nestlé permitiam que os clientes criassem seus próprios chocolates, combinando uma ampla variedade de ingredientes e embalagens exclusivas.

Imagem mostra uma loja KitKat Chocolatory da Nestlé
Imagem: Nestlé/Reprodução

Lojas da KitKat darão lugar a um foco maior de inovação à Nestlé

A decisão da Nestlé acompanha uma tendência mundial de migração do varejo físico para o digital. Impulsionada pelo aumento das compras online e pela busca por conveniência, essa mudança tem reconfigurado a dinâmica do varejo em diversos setores.

Neste ponto, a Nestlé ressalta que a marca de chocolates KitKat continuará sendo vendida no varejo nacional, relegando a mudança apenas às loja tematizadas pelo produto. A estratégia visa atender às novas preferências dos consumidores, ao mesmo tempo em que mantém a relevância da marca KitKat no país.

A linha de lojas KitKat Chocolatory já vinha, há alguns meses, mantendo-se fora do noticiário de novidades e lançamentos da Nestlé. Em março de 2024, a loja ganhou uma nova unidade no Barra Shopping, no Rio de Janeiro. Depois disso, em junho, foram lançados dois novos sabores, inspirados nas festas juninas.

Rafael Arbulu

Redator

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.